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Rondonópolis
, 29 maio 2024
 
 

Maus tratos contra idosos são comuns em Rondonópolis

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Lindomar Lemes, o Panta, presidente do Conselho Municipal do Idoso: “o problema é que o idoso não denuncia os familiares que cometem o crime de mau trato, ele omite”
Lindomar Lemes, o Panta, presidente do Conselho Municipal do Idoso: “o problema é que o idoso não denuncia os familiares que cometem o crime de mau trato, ele omite”

A violência contra o idoso em Rondonópolis preocupa o Conselho Municipal do Idoso, que cobra melhores condições para a Delegacia do Idoso na cidade. Somente em 2012, foram 140 denúncias de agressões e maus tratos na delegacia, mas o crime que mais preocupa é aquele silencioso, que ocorre no seio das famílias. Segundo o presidente do Conselho do Idoso, Lindomar Lemes, o Panta,  o crime mais comum na cidade é o mau trato do idoso pela própria família.
Na maior parte dos casos, o idoso é maltratado pelos familiares, mas não denuncia, pois tem medo da punição. “O problema é que o idoso não denuncia os familiares que cometem o crime de mau trato, ele omite. Quando há a denúncia, geralmente, vem de vizinhos”,  argumentou Lindomar Lemes.
Além disso, o Conselho já identificou que em 90% dos casos em que os idosos são maltratados pelas famílias eles atuam como mantenedores da casa com a aposentadoria. “Eles são vítimas comuns também de familiares usuários de drogas, que se utilizam do dinheiro da aposentadoria para comprar as drogas”, complementou o presidente do Conselho.
De acordo com Lindomar Lemes, este é um crime silencioso, por isso, para tentar combate-lo o Conselho trabalha em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e com o Ministério Público.
A intenção, conforme destacou o presidente, é conscientizar e orientar familiares e o idoso sobre maus tratos e assim, buscar combater este tipo de crime tão comum na cidade. “Estamos procurando trabalhar em conjunto buscando providências para amenizar ou até mesmo exterminar, o que é mais difícil, este tipo de crime”, reiterou Lemes.
DELEGACIA SEM ESTRUTURA
Outro problema para que os crimes contra os idosos possam ser reduzidos é a falta de estrutura da Delegacia do Idoso, que funciona junto com a Delegacia da Criança e do Adolescente e com a Delegacia da Mulher. Uma única delegada atende as três delegacias. “As investigações demoram porque não tem estrutura, o que ajuda a perpetuar os crimes. É preciso uma agilidade maior”, pontua Lemes.

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