–> LIBERADO –> Os atrasos de repasses de recursos por parte do Governo do Estado prejudicam também a principal unidade de saúde do município e da região. Devido às dificuldades enfrentadas por causa dos atrasos, a Sociedade Beneficente São Camilo, Organização Social de Saúde (OSS) responsável pela gestão do Hospital Regional de Rondonópolis, ameaça romper o convênio em relação ao serviço com o Governo do Estado.
O problema no Hospital Regional foi alvo de um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, na semana passada, pelo deputado estadual Sebastião Machado Rezende. Na ocasião, o parlamentar cobrou do Governo do Estado a regularização dos repasses ao Hospital Regional. Ele destacou que é preciso mais compromisso com a saúde pública de Rondonópolis, lembrando a necessidade de mais leitos de UTI adulta e instalação da UTI pediátrica.
Sebastião Rezende se mostra preocupado com uma possível rescisão de contrato da São Camilo na gestão do Hospital Regional. O deputado avalia que, praticamente, a gestão do Hospital Regional de Rondonópolis é uma das que mais tem dado certo em Mato Grosso e, em caso do rompimento do contrato, seria um retrocesso para o município e a região, com cerca de 500 mil habitantes. Nesse sentido, entende que o atendimento no Regional está mais humanizado, houve reformas e as reclamações diminuíram.
O deputado estadual reforçou que a rescisão do contrato com a São Camilo pode representar a volta do caos no Hospital Regional. Ele lembrou que, recentemente, conversou com o secretário de estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, em relação a necessidade de fortalecimento do Regional e de ações em prol da ampliação dos leitos de UTI no município. “Estamos na luta para melhorar a saúde na região de Rondonópolis, para vermos implantados mais leitos de UTI adulto e a criação da UTI pediátrica”, destacou.
Conforme o diretor do Hospital Regional de Rondonópolis, Wagner Dias, o Governo do Estado está, praticamente, três meses em débito com a unidade de saúde. Ele informa que parte dos repasses de janeiro foram pagos, mas os meses de fevereiro e março ainda não foram repassados. O diretor deixa claro que os atrasos são referentes aos recursos de custeio do próprio hospital, deixando a organização em uma complicada situação frente à gestão.
A falta de recursos para o custeio do Hospital Regional, por conseguinte, prejudica a própria imagem da São Camilo. “Estamos aqui para gerir da melhor forma os recursos públicos. Se não tem recursos, não temos como gerir o hospital”, argumentou Wagner. “Somos uma instituição séria, administramos dezenas de unidades, não podemos prejudicar a nossa imagem por causa de 01 hospital”, acrescentou, alertando que a regularização dos repasses precisa ser urgente.
Breaking News
Ate que emfim um deputado tomou as dores s/a saude em Roo-mt.Infelismente volto a dizer que a incompetencia deste governo SILVAL, esta prejudicando e muito nossa cidade.
Parece que este tal do Silval não tem nenhum compromisso com Rondonópolis… Ô arrependimento de ter votado nesse governo.