O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2009, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta segunda-feira (05/07), apontou as escolas com melhores índices de qualidade de ensino em todo o Brasil. Em Rondonópolis, os melhores desempenhos partiram das escolas estaduais “Santo Antônio” e “Sagrado Coração de Jesus”. A lista divulgada consta apenas escolas públicas.
A avaliação foi dividida em dois grupos. Nas séries iniciais, da 1ª à 4ª série (1º ao 5º ano), cinco escolas de Rondonópolis obtiveram nota maior que 6,0 no Ideb, média registrada em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e adotada pelo MEC como objetivo para ser alcançado no País até 2021. A maioria das melhores escolas da cidade está na região central.
Nas séries iniciais, a maior média no Ideb em Rondonópolis foi da Escola Sagrado Coração de Jesus, com nota 6,9. As outras escolas que conseguiram média maior que 6,0 foram a Odorico Leocádio da Rosa (6,7), Santo Antônio (6,2), Adolfo Augusto de Moraes (6,1) e La Salle (6,0), todas estaduais. As melhores notas nas escolas municipais partiram das unidades José Antônio da Silva (5,8), Bernardo Venâncio de Carvalho (5,8) e Arão Gomes Bezerra (5,7).
No segundo ciclo do ensino fundamental, da 5ª à 8ª série (6º ao 9º ano), nenhuma escola da cidade conseguiu nota maior que 6,0. A melhor média foi conseguida pelas escolas estaduais Santo Antônio e Sagrado Coração de Jesus, ambas com 5,7. Na sequência as melhores médias surgiram dos alunos das escolas estaduais Emanuel Pinheiro (5,4), La Salle (5,2), Eunice Souza Santos (5,2) e Carlos Pereira Barbosa (5,1). Nenhuma escola municipal de Rondonópolis obteve nota maior que 5,0 nesta categoria.
Ao todo, 35 escolas foram avaliadas no segundo ciclo do ensino fundamental e 46 escolas entre as séries iniciais, incluindo municipais e estaduais. A pior média na cidade, nas séries iniciais, foi da Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves (3,6) e, entre a 5ª e 8ª série, foi a Escola Estadual José Moraes (3,5).
O Ideb leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na avaliação “Prova Brasil”. A escala vai de 0 a 10.
