Possibilitar a identificação humana em restos mortais, ossadas e em indivíduos que morreram carbonizados, ou em casos que não é possível identificar um corpo por meio de impressões digitais (colhidas por papiloscopistas), ou por arcos dentários (realizadas por odontololegistas). São nesses casos acima que o laboratório de Biologia Molecular (DNA Forense) da (Politec), inaugurado na manhã de ontem (3), pelo Governo do Estado, na Capital, irá atuar.
De acordo com a superintendente de perícia oficial e identificação técnica, Patrícia Fachone, Mato Grosso passa a ter um laboratório com tecnologia de ponta e certificação internacional. “Menos da metade dos estados do país dispõe de laboratórios como esse, para esses fins. As demandas de Mato Grosso em relação aos exames de DNA eram realizadas fora do Estado, em parceria com a Universidade Estadual de Alagoas, ou em Brasília sendo acompanhados por um perito de Cuiabá”, disse.
A obra é uma parceria entre Governo do Estado e Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Patrícia diz que o laboratório vai atender principalmente as demandas da área criminal. “Vamos trabalhar desde casos de estupro até com evidências coletadas em locais de crime em que haja possibilidade de conter células nucleadas. Por meio do exame é possível chegar à autoria do crime”, disse.
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