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, 17 maio 2024
 
 

Comissão cobra posição do MEC sobre UFR

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Em visita ontem ao jornal A TRIBUNA, Cecília Fukiko, pró-reitora do campus de Rondonópolis; professor Paulo Isaac e Lindalva Garske, diretora do Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Em visita ontem ao jornal A TRIBUNA, Cecília Fukiko, pró-reitora do campus de Rondonópolis; professor Paulo Isaac e Lindalva Garske, diretora do Instituto de Ciências Humanas e Sociais

Gera preocupação na comunidade acadêmica o fato do projeto de criação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) estar parado no Ministério da Educação (Mec), em Brasília (DF). Com isso, professores do campus local da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e membros da Comissão de Criação da UFR se reuniram anteontem para tomar medidas para pressionar uma posição do Mec quanto à emancipação do campus. O alerta é que a demora na resposta inviabilize a criação da nova universidade.

Os professores Cecília Fukiko Kamei Kimura, pró-reitora do campus de Rondonópolis, Lindalva Maria Novais Garske, diretora do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), e Paulo Isaac, membro da Comissão de Criação da UFR, estiveram ontem na redação do Jornal A TRIBUNA, para externar a preocupação quanto à falta de resposta por parte do Mec e, ao mesmo tempo, repassar as novas medidas a serem tomadas pela comunidade universitária quanto ao assunto.

A reunião sobre a criação da UFR com o ministro da Educação, Fernando Haddad, em 31 de julho de 2008, vem sendo tomada como referência pelos professores. Na ocasião, o ministro prometeu fazer uma análise do projeto técnico de emancipação do campus, decidindo ou pela emancipação imediata ou pela apresentação de uma análise chamada de “caminho prévio de sustentabilidade”, o qual apontaria as necessidades que precisariam ser supridas tecnicamente para a criação da universidade.

Os professores destacaram que o ministro daria um parecer até outubro de 2008, mas até hoje não deu resposta. No entanto, destacaram que não vem esperando resposta pela criação ou não da universidade. Isso porque, segundo o repassado pelo ministro na ocasião, a criação da UFR no Governo Lula foi dada como certa. “O que o Mec ficou de entregar foi uma posição se emancipa o campus agora ou se temos de preparar o caminho para a emancipação. Se tivermos de preparar o caminho, ele tem de nos informar o que fazer”, esclareceu Paulo Isaac.

A falta de reposta do Mec, segundo o professor Paulo Isaac, gera preocupação principalmente, na área orçamentária, tendo em vista que há toda uma necessidade de recursos humanos e infraestrutura, caso a universidade seja criada, que precisa entrar no orçamento de 2010, justamente o último ano do Governo Lula. Caso a criação da UFR não entre no orçamento de 2010, discutido e aprovado em 2009, os professores enfatizaram que fica muito mais difícil concretizar o sonho da nova universidade.

“Nós aguardamos uma resposta até outubro de 2008. Retomamos a discussão sobre a emancipação em fevereiro deste ano, e começamos a nos mobilizar novamente. A emancipação nos traria grandes benefícios, não somente para o campus, mas para toda a comunidade. Por termos essa clareza, é que estamos retomando essa discussão”, justificou a professora Cecília Fukiko.

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  1. Fico triste em ler os comentários acima… Nota-se claramente uma picunhinha política em relação ao progresso não só de Rondonópolis, mas de toda a região sul de MT. Percebe-se quem defende o Governador e quem defende o prefeito… Só nos falta alguém para realmente defender povo. Ser contra a criação da UFR é ser contra a região em que reside… sendo assim, porque não se muda para outro lugar? O pior defeito de um cidadão é ser ingrato com a cidade em que mora.

  2. Acorda moça, se depender da vontade do MEC, nem a merenda chega na escola. Sem contar que todos os orgãos federais privilegiam o sudeste. Então para a UFR vir a gente precisa de um alinhamento político igual do ano passado, com o presidente dando uma forcinha pro governador tocar seus projetos, com o governador fazendo o mesmo com a cidade (e o prefeito tb). Como o Zé decidiu ser oposição dentro da sua coligação a nível nacional e aliou com um partido oposicionista a nivel nacional (o PSDB), não só a UFR, mas qualquer projeto grande não será implantado tão facilmente devido a falta desse alinhamento politico.

  3. É triste ver os avanços da educação barrados pelo ego de governantes cheios de picuinhas e reis na barrigas. Quem ganhou a eleição precisa trabalhar e quem perdeu também. Saquetti passou e agora é o Zé. O governador deveria se envergonhar de certas atitudes que vem tomando em relação a Rondonópolis. Que as pessoas esclarecidas e bem intencionadas de Rondonópolis lutem pela instalação da UFR, não permitam mais que promessas de palanque não sejam cumpridas.

  4. Essa luta é de todos os partidos políticos e seus componentes. Então não procede colocar culpa em alguns políticos locais. O que talvez possa haver é uma despreocupação por parte do MEC mesmo, por diversas razões, sendo que uma delas, e talvez a maior, seja, a questão financeira. Contudo aposto nos esforços de todos nós que tanto queremos a nossa própria Universidade Federal, e por isso, acredito que acontecerá em breve, uma vez que todos serão agraciados com isso. Competência os nossos professores doutores do campus tem!!

  5. Paulo, não existe pior coisa que a ingratidão, eu sei que eles deveriam continuar a ajudar, mas o Zé não ajuda. Como irão ajudar se tudo que o Sachetti deixou o Zé tá pondo placa com o nome dele. Até o Cefet ele tá fazendo isso, sendo assim fica dificil fazerem isso pro outro levar os méritos como o bom da boca. Sem contar que o apoio parou por que a turma da administração anterior está se concentrando nas cidades onde houve vitória por parte deles.

  6. Será que deverá haver outra execução em Rondonópolis, para que isso aconteça ou governo não tem interesse em ajudar a educação na Região Sul do Estado. Na campanha política se falou muito na emancipação da Universidade por parte dele. Devido ao resultado que houver da vitória do adversário político, novamente Rondonópolis estará pagando um preço caro pela democracia que houve. Os vereadores do lado do governo só procuram barra qualquer tipo de avanço em nossa cidade. Então não esperem que o grande sonho de termos uma universidade sem laços com capital aconteça tão cedo.

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