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, 11 maio 2024
 
 

Na Páscoa, Assad faz visita a cidade cristã retomada na Síria – 10h11′

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BEIRUTE – Alauíta, um ramo do xiismo islâmico, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, visitou neste domingo a antiga cidade cristã de Maaloula retomada por rebeldes na semana passada. Durante a viagem, Assad visitou Mar Sarkis, um mosteiro ortodoxo grego datado do século IV, e falou sobre os danos causados “por terroristas”, afirmou a agência de notícias estatal Sana, usando o termo habitual do governo para os rebeldes que lutam para derrubar Assad. O ditador sírio também visitou o mosteiro Mar Tecla.

Fotos postadas no site da Sana mostraram Assad, vestindo um blazer bege, acenando e examinando antiguidades enquanto visitava a área com oficiais da Igreja.

“No dia da ressurreição de Cristo e do coração de Maaloula, o presidente Assad deseja uma Páscoa feliz a todos os sírios e o restabelecimento da paz e da segurança na Síria”, dizia mensagem exibida pela emissora estatal.

Combatentes islâmicos, alguns da Frente Nusra, ligada à al-Qaeda, assumiram parte da cidade em dezembro e fizeram várias freiras reféns até libertá-las em março em um acordo de troca de prisioneiros. Mas, na segunda-feira passada, forças do governo – apoiadas por combatentes do movimento xiita libanês Hezbollah – retomaram Maaloula, ao norte de Damasco. A visita de Assad no domingo de Páscoa foi uma rara aparição fora da capital e ocorreu depois que autoridades e aliados no Líbano e em outros lugares manifestaram confiança crescente de que o líder está firme em sua posição.

A guerra civil de três anos da Síria já matou mais de 150 mil pessoas e obrigou milhões de habitantes a fugir de suas casas.
Jornalistas libertados retornam para a França

Neste domingo, os quatro jornalistas franceses libertados após dez meses de cativeiro retornaram para a França, onde foram recebidos pelo presidente francês, François Hollande. Um dos libertados, Nicolas Hénin relatou uma tentativa frustrada de fuga e contou que passou por vários locais de detenção.

– Foi longo, mas nunca tivemos dúvidas. Sabíamos que todo mundo estava mobilizado – declarou o repórter Didier François, que agradeceu aos diplomatas e agentes dos serviços secretos pelo trabalho “absolutamente formidável, com muita discrição”.

François, da rádio Europe 1, relatou que os quatro passaram dez meses em porões sem ver a luz do dia, um mês e meio acorrentados uns aos outros.

– Em um país em guerra, nunca nada é fácil, comida, água ou energia elétrica. Algumas vezes, tudo acontecia muito rápido, os combates estavam perto e éramos transferidos rapidamente em condições difíceis.

Mais de 24 horas depois do anúncio da libertação, as primeiras informações sobre o sequestro pelo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) começaram a ser revelados. Edouard Elias, Didier François, Nicolas Hénin e Pierre Torres foram deixados por homens não identificados durante a noite de sexta-feira na fronteira entre Síria e Turquia.

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