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O melhor dos outros

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Outro dia estava discutindo com dois amigos meus, torcedores fanáticos do União e do Vila Aurora, respectivamente, sobre quem foi o melhor jogador da história do futebol rondonopolitano. Como se tratava de um assunto complexo, afinal analisar o melhor no futebol é o tipo da conversa que não termina nunca, resolvi sair do bate-papo antes de qualquer conclusão precisa.
O negócio de eleger o melhor é muito complexo. É só ver os debates pós-Copa do Mundo sobre quem foi o melhor do último Mundial que foi realizado na África do Sul. Voltei à Copa do Mundo para explicar a complexidade de se eleger o melhor, mesmo no nosso futebol.
A Fifa elegeu o bom uruguaio Pablito Fórlan como o melhor. Com certeza, trata-se de um grande jogador, que fez uma grande Copa do Mundo, defendendo as cores de um limitado Uruguai que ficou entre os quatro primeiros no último Mundial. Reconheço o bom futebol do Fórlan mas, para mim, ele não foi o melhor da Copa. Teve sim uma atuação destacada, mas não para levar o título de melhor. Veja bem, amigo leitor, essa é a minha opinião, eu mesmo acho que o turco-alemão Mesut Özil foi o cara da Copa. Na minha modesta opinião, ele jogou mais que o Fórlan. O Özil deu consistência e velocidade ao setor de meio-campo da Alemanha. Porém, ontem mesmo eu li na Internet um comentário de um internauta que Özil é pior que o Neymar do Santos. O Neymar, na minha opinião, tem muito ainda que provar. Lógico que é um grande jogador, lógico que tem classe, habilidade, mas ainda não se pode comparar a um jogador de Copa do Mundo. Falo isso, em razão de vários aspectos, o Cristiano Ronaldo, por exemplo, é um grande jogador, mas em termos de Copa do Mundo, levando em consideração o último Mundial, tem a mesma valorização que um Michel Bastos. O poder de influência de Cristiano Ronaldo neste Mundial foi o mesmo que o lateral brasileiro, um dos piores do não menos ruim time do técnico Dunga.
Nesta semana, estava comentando com o companheiro aqui da redação, o Leandro Brites, sobre o badalado sueco Zlatan Ibrahimovic, que na Europa é apontado como grande craque, jogador fora de série. Para mim, ele é um atacante normal. Modéstia à parte, o Zumbi, no auge da forma, é pouca coisa pior que ele. Sei que é uma heresia dizer que o Zumba é melhor que o Ibra, mas não estava longe do nível dele. A diferença é que o velho Zumba jamais jogou em time grande da Europa e não tem contrato com empresa líder em venda de equipamentos esportivos. Aliás, o Zumbi e outros brasileiros que disputam divisões inferiores do futebol nacional não ficam atrás de um Cissé e mais uma dezena de badalados jogadores que atuam no futebol europeu. Isso não quer dizer que o Zumbi é jogador também de Copa do Mundo. Com certeza não é, trata-se de um bom atacante assim como outros. Na verdade, esses nomes que eu citei têm a seu favor o marketing da imprensa europeia, e mais nada. Não se pode menosprezar o poder de fogo da imprensa dos países desenvolvidos, isso é fato.

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