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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Caos na saúde municipal

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(Foto – Arquivo)

Não é de hoje que a saúde pública municipal enfrenta problemas. Volta e meia vêm a tona reclamações dos usuários de que faltam de medicamentos e insumos nas unidades de saúde da rede, além de uma fila de espera sem fim para consultas e exames e cirurgias.

Contudo, tudo indica que o caos vem se agravando a cada dia por conta de um modelo de gestão travado.

Pois, a impressão que fica é que estes problemas, muito deles devido a demora para uma solução, acabam ganhando maiores proporções, penalizando assim a população que necessita de assistência do sistema público de saúde.

Além de reclamações da falta de medicamentos básicos e insumos necessários, como soro fisiológico, esparadrapo, seringas e dipirona nas unidades de saúde de Rondonópolis, chamou atenção a denúncia feita pela vereadora Kalynka Meirelles (Republicanos) há mais de uma semana na tribuna da Câmara: médicos especialistas que prestam serviços ao município, por meio do chamamento público, estariam desde agosto sem receber integralmente os seus salários.

Para piorar, a Prefeitura empurra o problema com a barriga e não informa quando será regularizada a situação dos profissionais que estão com os seus vencimentos atrasados.

Sem solução, esta situação acarreta na saída de médicos especialistas e, com isso, os usuários são prejudicados com a suspensão de consultas e é, justamente isso, que precisa ser evitado.

Como é de conhecimento da população, o orçamento da saúde deste ano no Município é de quase meio bilhão de reais, o que indica que os problemas enfrentados não são decorrentes da falta de recursos. Mas, sim, de gestão.

Não é de hoje que o A TRIBUNA vem alertando de que a saúde municipal de Rondonópolis precisa descentralizar as ações para que a maior parte dos problemas seja solucionada de forma ágil.

Portanto, o executivo municipal precisa aprimorar a gestão da saúde, a fim de que as decisões sejam descentralizadas e ações sejam tomadas com agilidade e eficácia pela pasta para evitar que situações se prolonguem, causando prejuízos nos serviços prestados para os cidadãos.

A população de Rondonópolis, principalmente a que necessita de assistência da saúde pública, não pode continuar pagando esta conta pelo modelo gerencial truncado em saúde que vem sendo tocada pela gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB).

 

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