Apesar de ter reduzido os índices de mortalidade e de casos mais graves, a pandemia do novo coronavírus continua sendo uma realidade a ser encarada em Rondonópolis, com muito cuidado e bastante prevenção.
Ocorre que, com a melhora do quadro na cidade a partir de setembro, muita gente passou a viver como se a covid-19 não existisse mais. Não se vale mais do isolamento social, não lava mais as mãos com a mesma frequência de antes, faz cumprimentos com aperto de mão, e até o uso de máscaras, aos poucos, tem deixado de lado.
Enquanto na maior cidade do país, São Paulo, os candidatos na campanha eleitoral fazem uso rigoroso da máscara, em Rondonópolis, a maioria dos candidatos atuava como se não existisse mais pandemia, sem uso de máscaras, com abraços e cumprimentos de mão. Isso mostra um pouco o clima de despreocupação reinante na nossa cidade.
Contudo, é sempre bom alertar que ainda não há uma vacina para a covid-19 e que cada organismo reage de forma distinta à doença. Então, é bom não menosprezá-la. Ainda mais, conforme o A TRIBUNA vem noticiando, quase que diariamente morte por covid-19 ainda vem sendo registrada em Rondonópolis. Também as UTIs para covid do Hospital Regional voltaram a ficar lotadas.
Todo esse quadro exige responsabilidade dos rondonopolitanos. Afinal, mais de 370 pessoas já perderam as vidas com essa doença este ano na cidade, sem contar as milhares de pessoas que sofreram com os seus sintomas e sequelas. Além do mais, há ainda a ameaça de uma segunda onda da covid-19 sobre todo mundo, gerando mais preocupação.
A cautela continua sendo a ordem do dia em relação à pandemia, sendo preciso evitar cumprimentos, manter a higienização frequente das mãos, fazer uso adequado da máscara e evitar aglomerações. Se a doença não gera mais medo para muitos, deve-se antes de tudo pensar nos idosos e pessoas com saúde mais frágil, que em um possível contágio ficam mais debilitadas.
A covid-19 existe e pode matar!
É muita falta de responsabilidade. É aglomerações ao longo da Lions Internacional nos diversos bares e restaurantes, próximo à ponte do Rio Vermelho, no posto de gasolina a festança corre solta. A maioria das pessoas não usam a máscara e isso é um prato cheio para o vírus. Até quando, ou quantas pessoas terão que morrer para que haja conscientização? Os protocolos existem para serem observados!!!