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Rondonópolis
, 11 maio 2024
 
 

Editorial: “Alívio no campo…”

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Bastante oportuna e necessária a ação das polícias Civil e Militar que desarticularam, na semana passada, uma grande quadrilha que roubava defensivos agrícolas e agrotóxicos nas propriedades rurais do estado. A denominada Operação “Fim da Linha” prendeu doze pessoas e recuperou cerca de R$ 2 milhões dos produtos roubados, o que é um grande alívio para os produtores rurais, pois demonstra claramente que as polícias estão atentas ao que acontece no campo e que aqueles que se aventurarem a praticar crimes ali certamente serão localizados e capturados.

A ação policial se torna ainda mais importante se levarmos em consideração que o estado de Mato Grosso é essencialmente agrícola, com muita gente vivendo e trabalhando na zona rural, de onde vem a produção que impulsiona a economia. Ao prender esses bandidos, fica claro que o estado está presente também nas propriedades rurais para garantir a segurança dos cidadãos, dando a essas pessoas que vivem e produzem no campo a tão desejada e necessária segurança para continuarem com as suas atividades.

Porém, ao mesmo tempo, como bem destacou o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antonio Galvan, o Estado não pode considerar a situação resolvida ao prender os ladrões, o que é muito importante e elogiável, mas é necessário que se use os mesmos mecanismos de inteligência e procure identificar e punir os receptadores, o que não deve ser muito complicado, pois se trata de um produto bastante caro e específico, que interessa a um público da mesma forma bem específico, o que reduz muito o público a ser investigado.

Para Galvan, a operação “Fim da Linha” desarticulou a principal organização criminosa que atuava em roubos de defensivos agrícolas no Estado e isso trouxe conforto aos produtores rurais. Por isso, segundo ele, temos que reconhecer o belo trabalho, principalmente de inteligência, das nossas polícias no combate a esse crime organizado.

No entanto, o presidente da Aprosoja-MT acredita que é preciso localizar e punir os receptadores dos produtos roubados dos produtores rurais. Se tem roubo, sustenta o produtor, é porque tem quem compra esses produtos.

Então, se há o objetivo de se combater e acabar com essa modalidade de crime e devolver a tranquilidade para o povo do campo, é preciso desarticular todas pontas dessa modalidade de crime, punindo quem pratica o crime, mas também quem estimula e financia o mesmo: o receptador.

 

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