Um dos graves problemas que a nossa cidade enfrenta e que já persiste por muitos anos sem uma solução satisfatória, são as queimadas urbanas que empesteiam o ar e, junto com a poeira, que também é outra questão antiga, tornam o ar quase irrespirável. Essa mistura, acrescida do clima frio dos últimos dias, tem afetado a saúde, principalmente, de idosos e crianças que sofrem nesse período do ano, quando o tempo é naturalmente muito seco e poeirento.
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Sem uma fiscalização eficiente e sem punições mais severas, ano após ano a cena se repete, com queimadas brotando nos quatro cantos da cidade, transformando a vida de grande parte da população um martírio, tudo por conta da ação de alguns que teimam em continuar com essa prática danosa. Nem mesmo o local chamado de ecoponto pela municipalidade, disponibilizado pela prefeitura para o depósito de restos de podas de árvores e de jardinagem escapa, tendo sido incendiado por três vezes em pouco mais de uma semana.
Então, se nem os ecopontos são poupados, como fazer para reverter esse quadro em favor da sociedade e da natureza? A resposta não é simples, mas um bom começo seria intensificar a fiscalização e aumentar as punições para quem for flagrado ateando fogo seja no seu lixo do fundo do quintal, seja em terrenos baldios ou em áreas públicas.
Campanhas educativas poderiam sensibilizar as pessoas, fazê-las entender o quanto as queimadas são nocivas para todos, sem exceção. Porém, convenhamos, como bem definiu o tenente Welington Fraga Pedroso, chefe da Seção Operacional do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros em Rondonópolis, em uma entrevista veiculada na edição de ontem do A TRIBUNA, a solução é muito simples: basta que as pessoas parem de sair por aí ateando fogo. Fazemos coro com o militar e acrescentamos: basta que entendam que vivemos em sociedade e que devemos respeitar algumas regras de conduta.
