As direções da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial, Industrial e Empresarial (Acir) e o Sindicato do Comércio elaboraram um Manifesto que contém as principais reivindicações do segmento empresarial, que está sendo apresentado e entregue para todos os candidatos a governador do Estado. No documento, os empresários cobram a redução da burocracia e a facilitação na abertura de novas empresas, pauta que há anos é cobrada pela sociedade e ainda ignorada pelos governantes.
Questões como a problemática da segurança pública, que afeta toda a sociedade, a melhora na infraestrutura do Estado, assim como facilitar o acesso ao crédito, como forma de estimular o consumo e a geração de emprego e renda. Redução nos gastos públicos, melhorias na saúde pública, uma melhor distribuição no quinhão dos impostos, privilegiando os municípios, que é onde de fato os cidadãos vivem, entre outras questões igualmente importantes, constam no documento, que fala de forma direta e clara o que pensa e o que quer o segmento empresarial. Melhorias nas estruturas viárias do Estado são colocadas como fundamentais para os empresários e, convenhamos, para todo o conjunto da sociedade.
Mais do que cobranças esse é um exercício de cidadania, pois o empresariado é parte importante da sociedade e suas reivindicações são justas, não visam o benefício pessoal de nenhum empresário, mas sim o conjunto de empresas, que estão inseridas no bojo da sociedade e, de forma indireta, se as reivindicações forem atendidas pelo futuro gestor do Estado, não serão só os empresários os beneficiados.
O ideal seria que outras entidades e segmentos tomassem o exemplo dos empresários e também elaborassem documentos similares, não só para registrar seus anseios junto aos candidatos, mas principalmente para cobrá-los em caso de eleitos. Com relação à classe política, nos resta dizer que torcemos para que as reivindicações dos empresários sejam levadas à sério e implementadas como política pública. Aos empresários, rogamos para que não esqueçam das promessas dos agora candidatos quando eleitos, pois cobrar é um direito sagrado na democracia.
