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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

O vinco

(*) Amadeu de Paula

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No glamour da paz
profunda do pós-guerra
imperdoa-se quem erra
o vinco da calça do rapaz

As calças eram renitentes
a mãe caprichava e dois vincos
fulminavam os nervos de moços tímidos
No Brasil que não chorava tantos combatentes

Calças amarfanhadas, vincos duplos
cobria de cinzas os esperados sábados
e o drama do mundo era as calças e os cintos

Possivelmente fosse rejeitado pela amada
por sua calça de risco duplicado;
os jovens das trincheiras esquecidos no inextrincável.

(*) Amadeu Garrido de Paula é poeta e advogado

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