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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Onerando os cofres públicos

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Reportagem publicada ontem pelo Jornal A TRIBUNA suscita um interessante questionamento em âmbito de poder público municipal: Quanto a Prefeitura de Rondonópolis desembolsa mensalmente e anualmente com o pagamento de aluguel de imóveis para o funcionamento das estruturas públicas?
Acreditamos que nem o atual gestor tenha um levantamento atualizado acerca desses gastos. É lamentável, porque a soma de dinheiro desprendida com essas despesas poderia ser utilizada para a construção de prédios próprios, resultando em boa gestão dos recursos públicos e sobra para uso em ações prioritárias.
Pior ainda é realizar o pagamento de aluguel enquanto prédio próprio do Município está fechado há muito tempo na espera de reforma, como o caso mostrado ontem pelo Jornal A TRIBUNA, em imóvel localizado na esquina da Avenida Bandeirantes com a Rua Rio Branco, endereço super valorizado na cidade.
Além de onerar os cofres públicos, é prática comum no Brasil a escolha de imóveis de aliados políticos para os contratos de aluguel com o poder público. Tudo isso nos faz pensar na falta de eficiência da gestão pública em nosso País. Quando na iniciativa privada se pagaria aluguel de imóvel por longo período se há prédio próprio disponível?
Contudo, como o dinheiro é do povo, ou seja de todos, os gestores não fazem questão de promover um uso racional e eficiente do mesmo. Em uma época em que se exige transparência máxima, caberia a Prefeitura expor uma lista no Portal da Transparência com a quantia de imóveis locados, os valores pagos em cada um e as partes envolvidas nos contratos.
A culpa ainda não é do atual gestor, pois vem sendo repassada de gestão em gestão no município e em outras partes do Brasil. Vamos torcer para que o prefeito Zé Carlos do Pátio possa ter uma preocupação em mudar essa situação, começando por dar uma ocupação o mais breve possível para esse prédio público abandonado na esquina da Bandeirantes com a Rio Branco.
A fiscalização do patrimônio público é dos recursos públicos que não pode ser silenciado pela mídia e pela sociedade civil… Essa é uma máxima que o A TRIBUNA tem se preocupado ao longo da história e espera que mais gente se empenhe nela!

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