Após seis anos de anunciado o começo da canalização do Córrego Canivete, em Rondonópolis, as comunidades circunvizinhas ainda esperam pela concretização dessa obra pública. Foram anos e anos de promessas não cumpridas por parte dos representantes do Governo do Estado, que não conseguiram resolver os inúmeros entraves técnicos/burocráticos e de gestão que surgiram nesse meio tempo.
É vergonhoso saber que ao longo do tempo apenas 300 metros de canalização, de um total de 2 quilômetros, foram concluídos. Para que esse projeto de infraestrutura urbana não fosse abandonado por completo foi crucial o poder de cobrança da comunidade, que sempre esteve protestando e procurando as autoridades competentes. Da mesma forma, o Jornal A TRIBUNA não deixou esse assunto morrer.
Não é para menos a preocupação social. Além da permanência dos problemas urbanos em decorrência do transbordamento do Córrego Canivete, alagando casas e destruindo ruas e bueiros celulares em seu caminho, não se pode aceitar a incompetência pública em resolver imprevistos que surgem em obras desse tipo.
Justamente por não desistirmos de cobrar uma resposta para o impasse vivido nessa obra é que presenciamos nesta semana, conforme noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, que a gestão do Governo Pedro Taques conseguiu realizar uma nova licitação para essa conclusão, tendo uma nova empresa responsável pelos serviços.
Apesar da definição da nova empresa, o Estado ainda não deu garantia de quando a obra de conclusão da canalização do Córrego Canivete será reiniciada. Infelizmente, ainda há pendências a serem analisadas, como as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado e a proximidade com o início do período chuvoso.
É hora da nossa sociedade, com nossos representantes políticos, voltar a pressionar o nosso governador acerca da importância dessa obra. Se não houver pressão social, corremos o risco dessa conclusão ser postergada por mais tempo. Em época de campanha eleitoral está aqui uma causa a ser abraçada pelos candidatos junto ao Governo do Estado.
Não podemos deixar essa obra no Canivete ser mais uma a entrar na história como símbolo da inoperância política da “cidade das obras inacabadas”.
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ESTA OBRA ERA PARA TER INICIADO EM 2010 QUANDO FOI LICITADA PELA SINFRA MT NA 1ª VEZ E ESTAR PRONTA EM 2011, NA GESTÃO DO ZÉ DO PÁTIO. A TEXAS CONSTRUÇÕES GANHOU A CONCORRÊNCIA E EU TRABALHAVA LÁ NESTA ÉPOCA.
MAS FOI TANTA INCOMPETÊNCIA DA SINFRA RONDONÓPOLIS E DA SINFRA MT EM QUERER ALTERAR OS PROJETOS JUNTO À CEF, O QUE DEMOROU 1 ANO MEIO E COM ISSO IMPEDINDO O INICIO DAS OBRAS, O QUE LEVOU OS PREÇOS CONTRATADOS A FICAREM DEFASADOS EM MAIS DE 35%, RESTANDO IMPRATICÁVEL PARA QUALQUER EMPRESA TOCAR ESTA OBRA.
A SINFRA MT PASSOU ESSE CONTRATO PARA MAIS DUAS EMPRESAS, MAS, COMO OS PREÇOS ESTAVAM MUITO DEFASADOS, NADA ANDOU. NENHUM EMPREITEIRO É LOUCO DE QUEIMAR DINHEIRO.
NO DIA 14 PASSADO, ESTA OBRA FOI NOVAMENTE LICITADA PELA SINFRA MT, MAS COM UM DETALHE : AS PLANILHAS DE PREÇOS UNITÁRIOS DO EDITAL SÃO BASEADAS NAS COMPOSIÇÕES SINAPI/FGV JULHO/2015, PORTANTO, TOTALMENTE DEFASADAS DE INÍCIO, O QUE JÁ TORNA O CONTRATO ECONOMICAMENTE INVIÁVEL E FINANCEIRAMENTE INSUSTENTÁVEL; MESMO ASSIM, UMA (1) EMPRESA APRESENTOU PROPOSTA, APENAS UMA EMPRESA.
CONSIDERANDO QUE ESTAMOS NO INÍCIO DA TEMPORADA DE CHUVAS E É IMPRATICÁVEL TECNICAMENTE A EXECUÇÃO DESTE TIPO DE OBRA NESTE PERÍODO, OS TRABALHOS INICIARÃO APENAS EM ABRIL/2017, JÁ COM UMA DEFASAGEM NOS PREÇOS DE 21 MESES.
JÁ ENTENDERAM O QUE VAI ACONTECER ?