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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Mais um grande passo!

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Uma notícia alvissareira em prol do município de Rondonópolis foi dada pela presidente Dilma Rousseff aos parlamentares mato-grossenses na quarta-feira, 23. Conforme noticiado ontem pelo Jornal A TRIBUNA, a chefe do Executivo brasileiro comunicou a sua decisão de enviar em breve ao Congresso a mensagem pela criação de uma nova universidade federal com sede em Rondonópolis, a partir da emancipação do campus local da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Acreditamos que se trata do passo mais significativo em prol da consolidação desse sonho da sociedade rondonopolitana até agora. Os procedimentos iniciais, como o parecer técnico favorável do Ministério da Educação, foram vencidos, diga-se de passagem, com o grande comprometimento da comunidade acadêmica, que se esforçou sobremodo para estruturar e ampliar a atuação do campus nos últimos anos. Mas faltava a decisão política da nossa presidente.
A importância cultural, educacional e econômica para Rondonópolis e região da consolidação de uma nova universidade é inquestionável. Contudo, não podemos esquecer que a luta ainda não está encerrada. Falta agora a presidente cumprir sua palavra, enviando a mensagem ao Congresso para a criação da Universidade Federal do Cerrado e a sua devida aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, para a posterior sanção.
Pena que essa decisão da presidente seja anunciada em meio a grande turbulência política vivida no Brasil atualmente. O receio, com isso, é que nesse momento complicado a agenda dos parlamentares em Brasília esteja centrada especialmente nas discussões envolvendo denúncias e o processo de impeachment da presidente, bem como a crise vivida no Governo Federal. Essa realidade pode fazer com que projetos importantes ao desenvolvimento do País, como a criação da nossa universidade, sejam deixados em segundo plano no Congresso.
É por isso que enfatizamos que todos que participaram nas conquistas até agora efetivadas pela Universidade Federal em Rondonópolis, como a bancada mato-grossense em Brasília, entidades de classe, comunidade acadêmica e sociedade civil em geral, precisam continuar unidos em prol da concretização desse sonho. Agora a luta é para que o projeto criando a nova universidade seja votada com celeridade em Brasília, tendo a aprovação dos parlamentares.
Sabemos que ainda existe um caminho a ser percorrido, mas é com satisfação que vislumbramos que estamos próximos da chegada!

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  1. Concordo plenamente com o EDITORIAL do A TRIBUNA, quando descreve a notícia da emancipação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Rondonópolis – para a criação da Universidade Federal do Cerrado, como sendo uma notícia alvissareira para a comunidade local e cidades circunvizinhas.
    De fato, a notícia é motivo de grande alegria para a cidade e para as pessoas que lutaram tanto para que isto acontecesse. Todavia, não podemos deixar de observar que a luta para que este sonho se concretizasse contou, incontestavelmente, mais com o afinco da comunidade acadêmica do que com o empenho dos nossos representantes políticos.
    Também é fato que, considerando que o Mato Grosso ocupa posição pífia no ranking nacional de educação sobre a qualidade de ensino, e que Rondonópolis sequer é uma das primeiras colocadas dentro do Estado, temos muito trabalho pela frente.
    Ficaria deveras mais orgulhoso em ter uma Universidade Federal que oferecesse poucas opções de cursos, mas que estes cursos fossem referência de qualidade em âmbito nacional, do que uma Universidade que ofereça inúmeras opções de cursos, com a qualidade que se observa hoje em alguns deles!
    É uma lástima que ocorra a “venda parcelada” de diplomas nas Universidades particulares, mas isso dá pra até pra compreender, pois se trata de um comércio, de atividade que visa lucro, retorno aos seus proprietários. E também não é de se admirar a baixa qualificação dos egressos dessas instituições, que por vezes são recusados em inúmeras empresas aqui mesmo da cidade, até para funções abaixo da competência informada pelo certificado emitido pela Universidade/Faculdade. Nem mesmo os estagiários estão encontrando as portas abertas como antes, pois é fato que o estagiário deve agregar à empresa que o acolhe alguma vantagem (empenho, conhecimento teórico e proatividade) como compensação pelo oferecimento de experiência prática, conhecimento e remuneração por parte da empresa.
    Entretanto, é lamentavelmente constatado e comprovado o fato de alunos já graduados, prestes à receberem o diploma, terem baixíssimo nível de conhecimento teórico da área em que se propuseram a ocupar lugar no mercado, menos ainda conhecimento de ferramentas de trabalho que deveriam ser aprendidas em horário extracurricular, e por último, a ausência quase unânime de uma qualidade em baixa: a PROATIVIDADE.
    Desta forma, as empresas antes abertas a oferecerem oportunidades de estágio, agora fecham suas portas, dificultando ainda mais a formação dos egressos dessas instituições.
    Portanto, é prudente atentar para a QUALIDADE do ensino oferecido pela agora UFMT e quiçá daqui a algum tempo a nossa Universidade Federal do Cerrado. Para que nossa Universidade seja referência de qualidade do ensino e consequentemente o mercado dispute os profissionais formados na instituição. Temo que este sonho, o da qualidade do ensino, esteja mais distante do que o da emancipação da UFMT… …isto porque o empenho não deve ser somente dos professores em qualificar-se, trabalhar com vontade e interesse, usar métodos de ensino que facilitem a absorção do conhecimento… …depende muito mais dos alunos, e este é o verdadeiro problema!
    Hoje, vislumbro com tristeza, que grande parte dos alunos estão focados exclusivamente no que é oferecido pela escola; não nutrem interesses extracurriculares para a complementação da formação, nem tampouco preocupam-se em aprender ferramentas essenciais para o exercício da profissão, e que não são oferecidos pela instituição de ensino.
    Receber um estagiário de engenharia do oitavo semestre, que sabe somente o básico de AutoCAD, que não tem noção de desenho técnico, que desconhece as normas para a apresentação de pranchas, que tem os programas do Office (word, excel, powerpoint, access) em níveis básicos de conhecimento, que tem capacidade de elaborar uma redação de diário de obras similar à de um aluno do primeiro ano do segundo grau, que comete erros de português que fariam o professor Pasquale se suicidar… …este é o problema: o DESINTERESSE.
    Estão preocupados somente com o “DIPROMA” (com “r” mesmo), e não com o conhecimento. Como se o diploma, por si só, garantisse o sucesso na vida profissional, ou ao menos a oportunidade de melhoria da qualidade de vida, obviamente desejada por todos que buscam aperfeiçoamento.
    O diploma abre sim muitas portas! Mas estas portas somente permanecem abertas com o conhecimento adquirido, com a vontade e afinco demonstrados e com a proatividade – qualidades inerentes ao indivíduo, não ensinadas por instituições de ensino ou adquiridas com cursos extracurriculares. O mercado é implacável com o despreparado, desmotivado, preguiçoso ou desleixado.
    Dito isto, rogo a Deus para que em breve, leia no EDITORIAL do A TRIBUNA em um futuro breve o comentário sobre a excelência de um curso ao menos, oferecido por apenas uma de nossas instituições de ensino. Isto sim me traria orgulho: ter em nossa cidade, uma referência de QUALIDADE NA EDUCAÇÃO.
    O resto, é consequência disto.

    Rubens Begnossi Júnior
    Engenheiro Civil
    MOBE ENGENHARIA
    [email protected]

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