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Quanto vale uma vida?

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Devido ao grande número de acidentes de trânsito que acontecem diariamente em Rondonópolis, bem como os chamados urgentes para pessoas que necessitam de atendimento médico, o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) é extremamente requisitado e de importância para o município. Há algum tempo, diversas reclamações quanto à dificuldade em falar com o 192 (telefone para comunicar urgência e emergência) têm acontecido, os relatos vão de falha na ligação a até uma música que toca incansavelmente sem que a chamada chegue a um atendente.
Na última terça-feira, um acidente que vitimou um estudante de direito na região central da cidade escancarou o problema. Foram inúmeras reclamações quanto à demora da chegada do Samu ao local do fato, inclusive relatado no Boletim de Ocorrência (BO) por policiais militares que presenciaram a situação. A coordenação explicou que a equipe não demorou a chegar, mas sim a central em receber o chamado. É preciso deixar claro que em nenhum momento se questiona a capacidade dos funcionários do órgão, que se sabe, são médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e bombeiros militares capacitados e comprometidos com o que fazem.
A cobrança é em relação ao sistema operacional do Samu. É inadmissível que, por deficiência tecnológica, o atendimento à população fique comprometido. Se o atendimento dos profissionais do Samu não falhou, então a empresa de telefonia (Oi Telecomunicações) ou a empresa que é responsável pelo sistema de regulação de urgência e emergência do pré-hospitalar (True Information Technology) têm explicações a dar para a sociedade.
A situação do estudante era de extrema gravidade e um quadro considerado clinicamente irreversível, mas, se existiu uma remota chance de sobrevivência, ela lhe foi tirada por uma falha, que ainda não foi esclarecida. O problema deve ser resolvido pelo poder público para que não volte a acontecer. Quanto vale uma vida? Certamente mais que um contrato em que uma das partes não cumpre o que lhe cabe. Vale lembrar também que a solicitação do serviço do SAMU só deve ser feita mediante situações de urgências. A cada momento que um caso não urgente é comunicado, alguém pode estar realmente precisando do serviço.
O que se espera é que quando alguém realmente precisar, não fique escutando uma “musiquinha”.

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