O rio Claro…
Claro, corria
O mato…
Apenas crescia.
Barulho de cachoeira,
De chuva intermitente,
Do vento, da brisa.
Adrenalina no ego da gente.
Pássaro-preto de bico alaranjado,
Beija-flor, sabiá e juriti,
Árvores das mais frondosas,
Pêra ao pão e até abacaxi.
Aqui não cabe outro som
Nem humanos barulhando.
Silêncio… porquanto
A mãe natureza está falando.
Vamos dar ouvidos a ela
… pois voltaremos ao pó…
E quando ela fala,
Aumenta o silêncio ao derredor.
(*) Hermélio Silva é escritor e membro fundador da Academia Rondonopolitana de Letras, cadeira número 6