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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Que legado!

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O conjunto de obras de mobilidade urbana projetadas para a Copa do Mundo em Cuiabá era a esperança de se tornar um grande legado em benefício da população cuiabana. Os investimentos preparariam Cuiabá para as próximas gerações, dotando-a de estrutura viária para crescer e ser realmente uma metrópole. Chegada a Copa nem todas as obras foram concluídas. Passado o Mundial, as cenas têm sido vergonhosas para todos os mato-grossenses.
Várias dessas obras, recém-entregues, vêm apresentando evidências de falhas ou riscos estruturais que têm gerado uma sensação de insegurança na população. Os casos se referem ao viaduto Jamil Nadaf (viaduto da Sefaz), da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), e da trincheira do bairro Santa Rosa, na Avenida Miguel Sutil. Para piorar, nesta semana, após um vendaval, parte do teto do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, cedeu e outras dependências sofreram danos. Isso sem citar as obras inacabadas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Várzea Grande/Cuiabá.
Por enquanto, são essas obras mais problemáticas e, pelo andar da carruagem, podem aparecer mais falhas – o que seria trágico e assinaria de vez o atestado de incompetência da atual gestão do Governo do Estado. Todos esses problemas visualizados nas obras de mobilidade urbana apontam para várias explicações. Uma delas é que faltou uma maior fiscalização por parte do Governo do Estado durante a execução das obras. A outra é que demonstra que o Governo do Estado atrasou muito as construções, ficando tudo para a última hora e ai fazendo serviços às pressas, mesmo no período de chuvas intensas, para dar uma resposta aos organizadores do Mundial e à imprensa internacional.
Triste legado! As obras de mobilidade urbana, ao que parecem, vão ficar como materialidade de um governo pífio. Ao invés de benefícios, trarão os transtornos de interdições e, por sua vez, sem utilidade alguma para a população, até que se façam os reparos devidos. Não é só desgosto para a população cuiabana, mas do interior também, que foi sacrificado com redução de repasses e obras diversas, uma vez que a prioridade era a Copa em Cuiabá. Ao ver cada obra dessas, a população mato-grossense, além da sensação de insegurança, mesmo que as empreiteiras responsáveis arquem com parte dos prejuízos, terá lamentavelmente o sentimento de indignação quanto ao desperdício do precioso dinheiro público…

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