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Rondonópolis
, 10 maio 2024
 
 

A que ponto chegamos!

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Pelo Brasil afora tem se tornado comum notícias dando conta de populares interceptando acusados de crimes e, em seguida, promovendo cenas de espancamento contra esses elementos. Um caso notório recentemente foi a notícia de um adolescente suspeito de praticar roubos e furtos no Rio de Janeiro, que foi espancado e preso nu pelo pescoço a um poste com uma trava de bicicleta por algumas pessoas.
Nesta segunda-feira (15/09), essa cruel realidade das grandes cidades chegou a Rondonópolis, quando dois rapazes acusados de roubarem um malote de uma pessoa que saía de uma cooperativa de crédito foram interceptados, atropelados e, na sequência, espancados por alguns populares na Avenida Lions Internacional. Essas cenas que se repetem evidenciam um pouco a situação de revolta da sociedade brasileira em relação ao tratamento dos criminosos dada pela Justiça.
Na atual realidade, em grande parte, pessoas acusadas de furto ou roubo ficam semanas ou meses na cadeia e logo estão nas ruas novamente. Em caso de condenação por homicídios, com tantas brechas e benefícios na legislação, em poucos anos, as pessoas acabam ganhando liberdade, ficando muito menos tempo do que a condenação original previa.
As pessoas estão cada vez mais descrentes na Justiça brasileira, diante da impunidade que se agrava no País, incentivando a criminalidade. Infelizmente, o senso comum de que “a polícia prende e a Justiça solta” tem fundamento e tem gerado muita indignação. Isso tem levado as pessoas a pensarem, se não tem Justiça, é preciso então garantir punição com as próprias mãos, não se pode esperar o Estado – o que é perigoso!
Ou se faz uma urgente reforma no Código Penal no Brasil, acabando com o emaranhando excessivo de leis que levam e promovem as brechas, ou a criminalidade vai continuar avançando, uma vez que essa situação deixa na sociedade a imagem de impunidade, que o crime vale a pena, uma vez que cada crime não terá a punição que merece…
A realidade é tão desesperadora que a sociedade, mesmo as camadas mais humildes, tem clareza do caminho: ou se promove mudanças profundas na nossa legislação ou não sabemos onde vamos parar!

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