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Rondonópolis
 
 

O salto para o futuro

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A presença do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos em Rondonópolis, nesta sexta-feira, para discutir os impactos regionais da Ferrovia e também as obras da duplicação da BR-364/163, entre Rondonópolis e Cuiabá, não deixa de ser uma prova de prestígio que o município mantém junto à classe política, pois são raras as vindas de ministros ao nosso estado e mais raro ainda a presença dele em nossa cidade para discutir uma questão tão complexa e importante como essa da Ferrovia e da duplicação da rodovia. Porém, apesar desse prestígio, estamos percebendo de forma clara que a cidade está ficando para trás, se comparada a outras regiões do país, em termos de investimento em infraestrutura. A impressão que se tem é que não estamos tirando proveito do momento em que a região passa em termos de investimento, principalmente do Governo Federal em relação a, por exemplo, obras da Copa do Mundo.
No entanto, a vinda do ministro deve ser também um momento de cobrança, pois a sociedade não agüenta mais esperar por algo que a cada momento fica mais longe de virar uma realidade, como a questão da duplicação da rodovia. Talvez, o momento como teremos amanhã, sexta-feira, seja único para arrancarmos do Governo Federal um posicionamento verdadeiro sobre a duplicação, pois até os dias de hoje, apesar de centenas de anúncios feitos, vimos quase nada ou muito pouco de duplicação de fato.
O que vemos na verdade foram dezenas e dezenas de adiamentos e os mais diversos tipos de desculpas sobre o porque a obra caminha a passos de tartaruga ou simplesmente não sai do papel. Ninguém ainda teve a coragem de dizer, claramente, os motivos de tanta demora e tanta espera para algo tão importante que pode mudar para melhor a vida de toda uma região do Brasil.
A presença do ministro vai servir para termos explicações oficiais de algo que para uma grande parcela da sociedade é difícil de entender, principalmente pelo fato da produção de Mato Grosso ter dobrado com o passar dos anos e as estradas são as mesmas, quase não sofreram qualquer tipo de melhoria ou incremento desde o fim da ditadura militar. Resumindo, escoamos a nossa safra da mesma maneira que fazíamos no século passado, pelas mesmas estradas e mesmos caminhos, portanto, uma duplicação deste trecho seria um verdadeiro salto para o futuro e esse é o desejo de todos nós.

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