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Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

A sustentabilidade ainda não chegou!

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A busca pela sustentatabilidade e para ser socialmente responsável vem sendo cada vez mais perseguida e trabalhada por empresas, instituições e administrações públicas atualmente em todo o Mundo. A temática ambiental e a responsabilidade de cada agente neste contexto, por sinal, são condições muito mais observadas e cobradas pelos cidadãos e consumidores. Podem ser termos da moda, mas os recursos naturais são escassos e, caso não haja utilização consciente e a devida ação social, podem trazer consequências trágicas para breve.
Contudo, essa nova realidade parece ainda ser algo distante de Rondonópolis, que testemunhou o lançamento de expressiva quantidade de esgoto in natura no seu maior curso de água da cidade: o Rio Vermelho, trazendo irreparável dano ambiental. Realmente foi uma triste cena para todos rondonopolitanos que visualizaram as imagens na imprensa! Acima de tudo, trata-se de um crime previsto na lei 9.605/98, em seu artigo 54: “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.
Mais do que causar tristeza, o despejo de uma quantia tão grande de esgoto no nosso principal rio gera a inevitável pergunta sobre o destino dos recursos pagos pela taxa de esgoto por cada cidadão rondonopolitano. O cidadão paga – e caro – por um serviço que não tem aplicabilidade efetiva? Outra dúvida recai sobre as vultosas multas aplicadas contra o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) pelas secretarias do Meio Ambiente Municipal e do Estado, respectivamente, de R$ 2 milhões e R$ 25 milhões. Nesse caso, salta aos olhos o questionamento: os próprios cidadãos terão que arcar com a irresponsabilidade de alguns? Isso porque a multa recairá para uma autarquia municipal!
Entendemos que, se realmente forem apontados comprovadamente os culpados, a responsabilidade dessas multas cabe a esses servidores – e não à sociedade, através dos seus impostos! São questionamentos que não deixam de existir e que geram revolta. Enfim, mais esse caso evidencia a necessidade de uma gestão pública municipal mais capacitada e preparada – sem amadorismo e considerando a inteligência dos demais cidadãos… A gestão pública não é brincadeira onde se pode quebrar regras quando bem entender e como quiser!

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