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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

O acerto dos paraenses

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A decisão do povo do Pará, em rejeitar a divisão do Estado, tomada no domingo durante um plebiscito realizado junto à população, mostra que o povo paraense a principio acertou.
Os paraenses tiveram que decidir em manter o Estado da forma que está (proposta vencedora) ou na criação dos estados de Tapajós e Carajás e uma diminuição considerável da área territorial do Pará.
O motivo é que da forma que estava sendo conduzida a divisão do Pará, um dos maiores estados da federação, por sinal, ninguém iria ganhar, muito pelo contrário, todos poderiam sair perdedores, principalmente a população.
O território brasileiro no geral, na forma que está constituído, no momento não precisa de uma nova redivisão territorial, muito pelo contrário, pois da forma que está e com o crescimento voltado mais para o interior, os estados estão crescendo na medida certa e as cidades aos poucos se agrupando evitando os chamados vazios demográficos, e até mesmo o transporte, que hoje está mais eficiente que no passado, apesar de que precisa melhorar muito, e com isso o desenvolvimento deve ser contínuo.
Podemos tomar como exemplo o próprio Mato Grosso e verificarmos que hoje as distâncias, devido a melhoria da infraestrutura, estão menores e os municípios, independentes do tamanho territorial e da distância da capital, estão crescendo acima do esperado.
A divisão hoje não representa um crescimento como foi no passado, que visava facilitar a chegada dos tentáculos do Estado em regiões mais distantes.
Hoje, como já foi explorado neste espaço antes do plebiscito no Pará, uma divisão gera gastos e provoca uma conta que na maioria das vezes quem paga é o povo. Pois para se criar um novo estado será preciso criar toda uma estrutura que é cara e muito trabalhosa, por sinal. Um novo Estado, se fosse dividido hoje, somente estaria realmente pronto daqui a 20 ou 30 anos devido a complexidade do processo.
Fora isso, será preciso pagar despesas com uma  assembleia legislativa, pagar salários de deputados, criar Tribunais de Conta, de Justiça, Policias Civis e militares e muito mais.
Mas, pelo que se pode perceber, hoje o que está em jogo nesses movimentos são mais questões políticas do que desenvolvimento de regiões. Muitos dos divisionistas estão de olho, na verdade, é no aumento de cargos públicos e a possível ocupação dos mesmos.

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