O 12 de outubro

Hoje, a comunidade católica brasileira celebra o Dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil e também, independente de religião, comemora o Dia das Crianças. Duas celebrações que, independente de credo religioso ou posição social, representam para cada um motivações de fé e de vida. Para os católicos, esta data é uma das mais importantes do calendário litúrgico festivo.
E o Dia das Crianças representa, para todos, a celebração da vida que começa em sua plenitude no sorriso e na alegria que contagia tudo.  Para o comércio, o Dia da Crianças é considerado o 3º Natal, a terceira data comercial mais importante do ano. Mas, a lição que deve ficar é que não basta encher uma criança de presentes, como que justificando as ausências do dia-a-dia, o desamor, e a desatenção. É preciso que o exercício do amor pela criança seja praticado todos os dias, na exemplificação diária, no acolhimento, nos bons exemplos, no acompanhamento e na assistência à criança.
Por isso, é importante presentear a criança fomentando os seus sonhos infantis, mas mais importante é assisti-la, ampará-la e amá-la.
Para os católicos, a data é especialmente comemorada por representar a junção destas duas motivações: a da fé em Maria, mãe de Jesus, aqui no Brasil venerada como Nossa Senhora de Aparecida e o Dia da Criança, a principal semente de continuação da vida, a esperança de continuação das sociedades e da humanidade.
Porém, como em todas as datas festivas, sejam elas de cunho religioso ou não, existe a comunhão de esforços e interesses com cada um celebrando a festividade de  acordo com suas conveniências. Os mais crentes, no caso de Nossa Senhora Aparecida, vêem na data um símbolo de celebração da fé, de renovação e de esperança.
Mas, o que importa é a celebração, a motivação para comemorar e até reavaliar as nossas atitudes diante da vida, porque independente das dificuldades, temos que ser otimistas, celebrarmos a vida e a alegria do sorriso de uma criança, pedindo à divindade que ajude a todos para que nas nossas ações diárias não criemos situações que impeçam que o sorriso da alegria estampe o rosto de uma criança seja ela rica ou pobre.