A mão de Deus!

A única explicação plausível para o incidente envolvendo a queda da caixa d’água na sala de aula da creche do Jardim Atlântico na tarde de anteontem (13), que felizmente e milagrosamente, não feriu nenhuma criança, foi realmente a intercessão da mão de Deus! Não fosse a providência e a misericórdia divina, à estas alturas a cidade poderia estar amargando mais uma tragédia envolvendo crianças. Mas, felizmente, tudo não passou de um grande susto! Agora, resta ao poder público municipal realizar as devidas investigações  e perícias técnicas no local, para se identificar as eventuais responsabilidades, ou mesmo certificar-se de que tudo não tenha sido apenas mais um capricho do destino.
Porém, é louvável a iniciativa do prefeito José Carlos e da secretária municipal de Educação, Marilda Rufino de, imediatamente após o incidente, procurar encontrar uma resposta plausível para o que possa ter acontecido na creche-escola, causando o desabamento da caixa d’água em plena sala de aula.
Essa ação é necessária, até para esclarecer à população o que pode ter causado o acidente; se uma falha técnica, uma negligência no processo de construção, ou até mesmo uma fatalidade. Mas tudo precisa ser devidamente esclarecido e explicado, e trazido às claras.
Até porque, se eventualmente houve qualquer irregularidade, tanto no processo de construção, de reforma e/ou adequação, o assunto precisa ser devidamente esclarecido e identificada a causa de onde possa ter ocorrido a suposta falha. Por sorte, tudo não passou de um grande susto. Os prejuízos materiais são relativamente pequenos, e os reparos deverão ser efetuados com brevidade, restabelecendo a normalidade no atendimento da unidade escolar.
Todavia, essa reflexão é necessária, porque envolve um patrimônio público utilizado por crianças e famílias da comunidade, foi construído com dinheiro público e precisa ter a qualidade que a população merece, já que é a responsável pelo custeio e manutenção da máquina pública. Então, mais uma vez temos que agradecer, porque se não fosse a mão de Deus, intercedendo em favor das 28 crianças que tinham aulas na referida sala no momento da queda, hoje poderíamos estar chorando a dor de uma tragédia que, felizmente, o Senhor não permitiu que se abatesse sobre a nossa gente. Graças a Deus!