Há meses o Jornal A TRIBUNA vem ressaltando que, passadas as eleições, é hora de vencedores e vencidos deixarem as siglas e diferenças políticas de lado e tomarem como maior causa a cidade de Rondonópolis. Afinal, o município e a sua população não podem parar: precisam de emprego, saúde, educação, investimentos… Mas, infelizmente, Governo do Estado e Prefeitura viveram meses de muitas dissensões no começo desse novo mandato.
Um dos setores que mais sofreu nessa queda de braço foi a saúde pública. Até hoje vemos as conseqüências dessa divisão política na saúde. O problema é que a população fica extremamente penalizada, com menos serviços e serviços de menor qualidade. Desde o fim das eleições 2008, percebemos que os interesses políticos têm falado muitas vezes mais alto que os interesses da coletividade, resultando em brigas e mais brigas entre as partes.
O próprio deputado estadual J. Barreto declarou em uma reunião esta semana, com representantes do Governo do Estado e Município, que tem de haver uma despolitização no setor da saúde pública municipal. Isso porque ele acredita que tem de haver espaço para técnicos e profissionais desenvolverem ações eficazes no setor. Assim, defendeu que vencedores e vencidos das eleições se desarmem, esqueçam as rixas e comecem a pensar no município. É isso que a população espera; não picuinhas de ambos lados.
Acreditamos que o caminho é a união de forças em prol de Rondonópolis. As eleições já passaram! Governo do Estado, Prefeitura de Rondonópolis e Governo Federal precisam se unir para o bem da sociedade rondonopolitana. Não há outra alternativa! Um depende do outro e, quem continuar com essa politização, corre sérios riscos políticos nas próximas eleições, se não houver maturidade política.
Apesar de toda a tensão na reunião realizada esta semana, entre representantes da Prefeitura e do Governo do Estado, o importante é que o encontro terminou com uma intenção de acordo em prol da saúde. Na ocasião, o próprio Município externou seus propósitos de promover melhorias na saúde pública em parceria com o Governo do Estado. Para isso, é essencial que ambos lados deixem as retaliações políticas e busquem o bem maior, que, independente de quem esteja no poder, vai continuar existindo: Rondonópolis.
