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Rondonópolis
, 24 maio 2024
 
 

Um absurdo!

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A notícia da prisão de um microempresário catarinense, no dia de ontem, indignou grande parte da população brasileira. O que chamou a atenção foi que o microempresário estava revendendo donativos de vítimas das chuvas em Santa Catarina, em novembro de 2008. Chamou mais atenção ainda a quantidade de donativos desviados: mais de 400 mil peças de roupas, alimentos e até colchões.

A indignação ganha mais sentido porque o desvio é uma afronta ao bom coração dos brasileiros, que se prontificam em ajudar os que precisam sempre que convocados. Faz parte da cultura brasileira ajudar os demais brasileiros que passam por dificuldades. No entanto, no caso das enchentes de Santa Catarina, ficou evidente a falta de organização e de fiscalização quanto aos bens doados e enviados ao Estado.

Aliás, quem visitou o Estado de Santa Catarina no fim de 2008 atesta que os estragos da chuva não foram tão intensos, havendo muito sensacionalismo por parte da grande mídia. Isso é verdade porque quem visitou os tradicionais pontos turísticos de Santa Catarina imaginava encontrar um Estado arrasado pelas chuvas. Os estragos, na verdade, foram em pontos concentrados e críticos, como em locais de morros e encostas.

A descoberta desse crime com as doações dos brasileiros prejudica até novas campanhas de solidariedade, como no episódio atual das chuvas no Norte e Nordeste do Brasil. A população está sendo chamada a doar novamente, mas atitudes de espertalhões como esse geram a dúvida quanto à destinação das doações efetivadas em prol do povo nordestino. A preocupação é justamente se os poderes públicos vão ter condições de armazenar e distribuir os donativos a tempo, sem que ocorram perdas ou desvios.

Assim, deve haver mais fiscalização por parte dos órgãos competentes em campanhas como essas, que surgem diante de tragédias. Afinal, as enchentes de Santa Catarina geraram até uma intensa e grande campanha por parte dos rondonopolitanos, que enviaram inúmeros caminhões com donativos ao Estado. Também fomos lesados! Hoje novamente muitos rondonopolitanos estão ajudando, com recursos, na campanha em prol das vítimas das enchentes do Norte e Nordeste do Brasil.

Os brasileiros, especialmente os rondonopolitanos, devem continuar ajudando ao próximo em momentos de necessidade, mas pedimos que as autoridades públicas hajam com maior rigor e controle sobre as doações. Um dos cuidados é que muitas vezes há doação de itens e produtos desnecessários. Além de fiscalizar, é essencial que os donativos cheguem no tempo certo a quem precisa.

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  1. Em primeiro lugar esse microempresário deve ir pra cadeia imediatamente por alguns anos e a grande quantidade de doações encontradas estocadas no armazém, como também às que se encontram nas lojas de brechó desse verme devem ser recolhidas e enviadas aos necessitados e desabrigados no Norte e Nordeste do país. É o mínimo que as autoridades catarinenses possam fazer para amenizar a mesquinhes e ganância praticada por esse elemento que chocou a opinião pública. Ao que parece faltou fiscalização adequada dos órgãos responsáveis para que esse fato lamentável pudesse acontecer. É um ato vil e covarde que jamais poderia acontecer numa situação de calamidade pública.

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