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Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

EDITORIAL: Do dilúvio à seca…

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(Foto – Bruno Kelly/Reuters)

Horrorizados, os brasileiros estão acompanhando nas últimas semanas a tragédia que vive a população do Estado do Rio Grande do Sul, que ficou praticamente inteiro debaixo d’água em decorrência das chuvas intensas.

As imagens catastróficas e impactantes produzidas pelo rastro de destruição deixado pelas enchentes no território gaúcho são evidências claras de um evento extremo climático, que, segundo os cientistas, é resultado direto do aquecimento global causado pela ação humana.

A cada ano observamos que os episódios de eventos climáticos extremos estão ficando cada vez mais frequentes. No ano passado, tivemos por aqui, na nossa região, uma onda de calor sufocante jamais vista.

Na região norte, os povos da floresta amazônica sofreram com uma seca intensa. Muitos ficaram isolados, pois até os rios de grandes portes, que servem de “estradas”, ficaram intransitáveis.

Enquanto isso, outras regiões, um ano antes, sofreram com as fortes chuvas. Em Pernambuco, mais de 100 pessoas morreram por conta das inundações, sendo esta a sua maior tragédia dos últimos 50 anos.

Ainda tivemos cheias na Bahia, Minas Gerais, além de deslizamentos de terra em São Sebastião (SP) e Petrópolis (RJ), entre outras que causaram muitas mortes.

Como noticiou o A TRIBUNA ontem, enquanto seguem os trabalhos de respostas às enchentes no Rio Grande do Sul, o governo brasileiro já se preocupa com outro evento climático extremo que deve afetar o país.

Segundo a secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, uma seca muito terrível está prevista para ocorrer novamente na Amazônia em breve.

Não há dúvidas que este aumento de ondas de calor, enchentes e chuvas torrenciais estão associados com as mudanças climáticas. Então, como não podemos abstrair esse fator que já faz parte da nossa realidade, precisamos pensar em como enfrentar esse desafio.

Assim como estamos vendo a população brasileira se mobilizar para ajudar o Rio Grande do Sul neste momento tão trágico, precisamos nos unir para evitar que estas tragédias continuem acontecendo com cada vez mais frequência.

O quanto antes agirmos, maiores serão as chances de reduzir as catástrofes causadas pelos eventos climáticos extremos. É preciso deixar de lado o negacionismo climático e encarar este problema real, que sempre vem acompanhado de muito sofrimento.

Cuidar do Meio Ambiente é uma responsabilidade de todos. Ações coletivas e individuais podem fazer reduzir os impactos que impomos ao planeta, com a esperança que isso reduza o avanço desses fenômenos.

 

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