Papo Político

1- A POLÍTICA
é algo absurdamente interessante e atraente, e por mais que todos nós julgamos conhecer política e políticos, acabamos por cometer graves erros no momento de escolher um candidato. Existe um professor no município de Rondonópolis, assim como vários outros, que é apaixonado por política, não de forma sindical e eleitoral, mas plenamente relacionada com a sociedade, o homem e o espaço. Porém, é um professor arrogante demais para dividir seu conhecimento e ainda admitir que outras pessoas são capazes de entender e aprimorar o assunto tanto quando ele. Apesar da política ser muitíssima atraente, não agrada a todos, e a grande maioria da população afirma odiar a política, sendo que tratando-a como apenas um meio de outros indivíduos usufruir de regalias, enquanto que a maioria padece de fome. Mas, se todos compreendessem a política na sua forma original, e não adaptada com as atitudes imorais, com toda a certeza a situação política do país seria outra. E se aqueles que conhecem a política como meio de relação e probabilidade de desenvolvimento, não fossem egoístas o suficiente para permitir a situação piorar, também estaríamos diante de um cenário bem melhor.
Mas a política se torna tão atrativa quando começamos a nos deparar com tantas estratégias, artimanhas, configurações, que se estendem em uma campanha eleitoral, pois o que se vê é que existe tanta perspicácia e investimento para conquistar o voto do cidadão, que ainda assim não consegue enxergar o seu poder e continua permitindo os absurdos corriqueiros em Assembléias Legislativas, Câmaras Municipais e Federais, Senado, Governo.  E ainda se todo esse trabalho feito para conseguir convencer o eleitor, fosse realizado nos principais setores da sociedade, sem dúvida que também haveria resultados positivos.
NÃO FOI À TOA
que houve a realização e o lançamento do filme sobre a história do presidente Luis Inácio Lula da Silva, o qual sem mesmo poder disputar o terceiro mandato, dará continuidade através de outra representação, a ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Na semana que passou foi anunciada a chegada do filme nas locadoras e várias livrarias do país estão disponibilizando números a mais do livro. O filme e o livro são tão comoventes quanto os programas iniciais dos candidatos ao governo e à presidência apresentados neste ano.
O filme e o livro mostram a vida difícil de Lula e sua família  no sertão, o qual teve seu primeiro sapato com três anos de idade, trabalhou como vendedor de laranjas e engraxate, quando criança; perdeu sua primeira esposa e filho no parto, seu irmão mais velho foi torturado e sua mãe sofreu nas mãos do pai alcoólatra. Uma história que se identifica com várias outras de brasileiros e brasileiras, e mostra que Lula conhece muito bem a vida de quem não teve muitas oportunidades quando criança, de quem sofreu devido a regimes políticos e de quem rotineiramente é humilhado. Aliás, este é o recado de Lula através do filme e do livro, que pode muito bem atender as necessidades da população de perto, e se não conseguiu isso em oito anos, pode conseguir através de Dilma.

2- OS JOVENS
do município de Rondonópolis foram mais uma vez agraciados com mais uma promessa, sendo dessa vez do governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB). Ele garantiu que irá instalar um campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), pois os recursos estão assegurados no orçamento. E também prometeu transformar o campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Rondonópolis, numa universidade federal. A medida também vale para Várzea Grande, Barra do Garças e Sinop. “Chegando ao Senado, você, Abicalil, juntamente com Blairo Maggi, vão ajudar Mato Grosso, colocando como prioridade a instalação de  universidades nos quatro municípios”, pediu o governador.
E OS ATAQUES
eleitorais estão mais intensos do que nunca, principalmente entre o empresário Mauro Mendes (PSB) e o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), que são candidatos ao governo do Estado nesse ano. Porém, as críticas e troca de farpas não estão acontecendo em discursos, debates e encontros políticos, mas em suas propagandas eleitorais, quando apresentam propostas e já aproveitam para lembrar ao eleitorado das não realizações do governo anterior ou governo atual. A cada plano para o estado de Mato Grosso há uma acusação.
O socialista Mauro Mendes usou seu tempo no rádio e televisão para apresentar planos e projetos para a sociedade mato-grossense e para criticar a reforma do Pronto-Socorro do município de Cuiabá, viabilizada pelo ex-prefeito Wilson Santos, que, segundo o programa, só contemplou a fachada do local. O candidato afirmou que, por dentro, a estrutura da unidade sanitária é comparada a um “campo de concentração”.
No campo das propostas, Mauro Mendes afirmou que existe dinheiro para fazer um hospital metropolitano na Capital – com 250 leitos e 30 UTI’s -, cinco hospitais regionais e intensificar a área de prevenção, com a criação de 200 postos do PSF (Programa Saúde da Família).
Enquanto que Wilson Santos, em seus programas eleitorais, usou de suas ações na área da saúde como exemplo do que disse pretender realizar pelo Estado de Mato Grosso, e criticou o governo de Blairo Maggi (PR). Ele afirmou que conseguiu gerenciar os problemas de Saúde de Cuiabá, “o que o Estado não fez”. O candidato afirmou que o interior sofre com a falta de investimento e sobrecarrega Cuiabá.
O tucano prometeu que, caso seja eleito governador, irá construir seis hospitais regionais, usando a construção de uma unidade de saúde no bairro Pedra 90, em Cuiabá, como garantia que poderá fazer pelo Estado.

3- E COMO JÁ ERA
de se esperar, algumas importantes figuras políticas começaram a aparecer no município de Rondonópolis para fazer campanha eleitoral.
O que se sabe, é que amanhã, quarta-feira, a presidenciável Dilma Rousseff estará trabalhando durante 4 horas pela campanha do seu partido, o PT, aqui no município. Está prevista a realização de uma carreata e uma caminhada pelas ruas da região do centro da cidade. Ela estará acompanhada do governador Silval Barbosa (PMDB) e dos candidatos ao Senado, Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicallil (PT).