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, 11 maio 2024
 
 

Papo Político

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no1- Alguns
candidatos a cargos públicos no pleito deste ano estão vendo o seu desejo não ser realizado. O sonho de representar a sociedade, independente dos verdadeiros interesses e aspectos que levaram um indivíduo a registrar sua candidatura para a campanha eleitoral de 2010, está muito mais distante de ser realizado, pois estão em pendências com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que impede a pleitear a vaga, pelo menos neste ano.
O que é mais incrível é que há postulantes com o histórico político bem conhecido pela população brasileira, onde os fatos de corrupção foram muito bem escancarados, mas no entanto ainda ocupam seus cargos, e neste ano registraram candidaturas à reeleição ou até para um novo cargo. Mas, com o projeto Ficha Limpa, que felizmente foi uma ação popular, mesmo sofrendo várias alterações, ainda possui o poder de “peneirar” políticos, e assim algumas pessoas com o currículo recheado de situações corruptas não poderá concorrer a uma vaga em outubro.
O EX-PRESIDENTE
da República, que sofreu um impeachment e que anos depois se tornou senador do Estado de Alagoas pelo PTB, Fernando Affonso Collor de Mello, possui ficha suja, está com seu registro impugnado, mas ainda faz campanha juntamente com a coligação “O povo no governo” para tentar a eleição para governador. Em sua ficha possui as seguintes acusações: Falta de recolhimento de imposto de renda, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, tráfico de influência e corrupção ativa.
OUTRO FICHA
Suja que pretende continuar na política, no Senado Federal pelo estado de Alagoas, é José Renan Vasconcelos Calheiros (PMDB), mas conhecido como Renan Calheiros.
As acusações que apareceram em vários veículos de comunicação são: teria beneficiado atos secretos editados pelo Senado; tráfico de influência em favor de uma cervejaria para anular dívidas milionárias; contrato de empresa fantasma em nome de um ex-assessor de Senado; requisitou uma avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para levar parlamentares ao enterro da mãe de um senador, quando era presidente do Senado; entre outras.
DE MATO GROSSO,
o que se sabe é que a senadora Serys Marly (PT) que irá concorrer à Câmara Federal, que teve o sonho de disputar a reeleição para o Senado frustrado, é uma das figuras políticas mato-grossenses que possui ficha suja.
De acordo com jornal do Estado de São Paulo, em 2007, o Ministério Público do Mato Grosso do Sul investigou suposto esquema de desvios de recursos no governo de Zeca do PT e que a petista teria recebido parte desse dinheiro para financiar a sua campanha ao governo de Mato Grosso em 2006.
A senadora petista, agora candidata a deputada federal, nega ter recebido qualquer financiamento de origem duvidosa, ou seja, que tenha tido campanha financiada com recurso público desviado. E em relação ao caso de máfia das ambulâncias, ela foi absolvida.
Seu colega de partido, e agora desafeto, que a senadora Serys Marly constantemente chama de traidor, Carlos Abicallil, e que tentará uma das duas vagas de senador em Mato Grosso, também possui ficha suja. E o jornal o Globo noticiou que no ano passado o candidato teria financiado passagens áreas para vôos internacionais ou presenteado aos seus parentes.
O deputado federal e presidente regional do PMDB, Carlos Gomes Bezerra, que irá disputar a reeleição, está com registro impugnado, ou seja, também tem ficha suja, a qual contém acusações, sendo peculato (crime contra a administração pública), corrupção ativa e passiva. No Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades em licitação na época que era presidente do INSS.
O também candidato a deputado federal, Eliene Lima (PP) também está com seu registro de postulação contestado, pois no STF apresenta as seguintes ocorrências: tráfico de influências, captação ilícita de votos, uso de documento falso, crime eleitoral (alistamento de eleitor).

O deputado federal Homero Pereira (PR) sofre com a impugnação da sua candidatura à reeleição, sendo que responde por abuso de poder político na campanha de 2006.
O progressista Pedro Henry está com a candidatura à reeleição a deputado federal impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral, pois responde por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além de está sofrendo ação civil movida pelo Ministério Público referente ao caso Mensalão.
Lembrando que mesmo esses políticos tendo miraculosamente suas candidaturas salvas, é uma atitude sensata e inteligente do cidadão procurar saber quais são os conteúdos das fichas dessas pessoas, sendo que o site Transparência Brasil fornece informações.

2- DOIS FATOS
ocorridos neste inicio de semana – a morte de um garoto de 13 anos em Sinop e o pedido de prisão do secretário de Saúde, Augusto Amaral, por descumprimento de uma decisão judicial para que o Estado agilizasse uma UTI para um idoso de Cuiabá -, lamentavelmente colocaram o setor da saúde pública de Mato Grosso nas páginas policiais. E a saúde pública não pode estar nas páginas policiais.
O caso da morte do garoto Matheus Modesto, de apenas 13 anos, por falta de um remédio, chocou a sociedade mato-grossense e o  próprio governador Silval Barbosa, que já determinou a apuração rigorosa  do fato. Logo que foi anunciada a morte do garoto, Barbosa pediu providências, disse está assustado com o fato e ainda tomará providências para que o setor de serviço de saúde deixe as páginas policiais.

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2 COMENTÁRIOS

  1. (risos) Verdade! Mas, o problema é que mesmo as pessoas lerem este artigo, materias entre jornais que mostram os fichas sujas e mesmo o portal Transparencia Brasil disponibilizar as fichas, elas continuarão votando nestes mesmos políticos. É Triste.

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