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, 11 maio 2024
 
 

Papo Político

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no1- É IMPRESCINDIVEL
que uma administração pública necessite de pelo menos dois anos para se estabilizar, e principalmente que o seu comandante seja capaz de se adequar ao ambiente que foi deixado pela gestão anterior. Pois, inevitavelmente, em quatro anos de mandato, às vezes oito anos, caso o então prefeito seja reeleito, a administração pública torna-se singular, com aspectos e características de uma equipe, que muitas vezes é oriunda de uma coligação ou partido, e de uma forma, na maioria das vezes, diferenciada de trabalho do próximo prefeito.  A rotina administrativa pode ser a mesma, por outro lado o trabalho ali desempenhado é distinto. Os ares são outros, as interações, as relações interpessoais e trabalhistas são distintas. A forma de atender o público no recinto, a agilidade na viabilização de algumas ações, a maneira de encarar um comando administrativo são todos diferentes.
O que se vê é que o prefeito Zé Carlos do Pátio tem tido problemas com algumas pessoas de sua equipe de trabalho, mas ele vem exercendo a rotina administrativa, contando com o auxilio de seus secretários.
O Jornal A TRIBUNA, edição de sábado, 17, publicou um exemplo disso, quando o secretário de Planejamento Antônio Augusto Miranda anunciou que está trabalhando para cortar ao máximo as despesas do município de Rondonópolis, neste segundo semestre. Segundo ele, o prefeito Zé Carlos do Pátio orientou todos os secretários que compõem o staff administrativo de controlar ao máximo os gastos. De acordo com Miranda, este tipo de situação é comum em gestões públicas, principalmente no segundo semestre do ano.
E O TRABALHO
da Secretaria de Planejamento está sendo bastante eficiente, tanto que já estão trabalhando o orçamento do próximo ano, quando estão marcadas as três audiências públicas, o que é uma obrigatoriedade para o município. No entanto, ainda precisa aguardar a votação de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Câmara Municipal para dar continuidade ao trabalho do orçamento de 2011.
A GESTÃO ANTERIOR
passou por esta mesma situação, e a Coluna recebeu algumas reclamações por parte de funcionários de Secretarias Municipais, que a ação para o controle de gastos foi extrema. Estas reclamações ocorreram em dois períodos, sendo na metade do mandato da antiga administração e no fim do seu mandato. O que se sabe é que algumas atitudes desajustaram o serviço dos funcionários, no entanto, se tomadas de forma adequada, poderia até ser um fator positivo para a sustentabilidade ambiental.
Folhas de papel para impressões desapareceram das secretarias, e diante de tantas reclamações, as folhas de papéis usadas foram proibidas de serem jogadas fora, pois seriam usados os versos dessas folhas para rascunho ou para um conteúdo que não exigisse formalidade (é claro que este papel não se tratava de documentos da prefeitura, e nem tinham assuntos que comprometessem a administração).
Os copos descartáveis foram substituídos por copos de plásticos com nome do funcionário, ou seja, cada um era responsável pelo seu. E o cafezinho era feito apenas em horários rigorosamente determinados. Nenhuma das atitudes deu certo. Em relação ao copo, a Prefeitura esqueceu-se de ceder copos à população; e sem o cafezinho, os funcionários ficaram muito mais estressados.
É claro que os gastos que o secretário Miranda refere-se possuem muito mais significância, mas não é deixar de se dizer que existem alguns gastos que nós cidadãos presenciamos na Prefeitura e secretarias que  são desnecessários. Estamos falando em dinheiro público.

2- NÃO É DE SE
acreditar em uma eventual expulsão do prefeito Zé Carlos do Pátio do seu partido, o PMDB, devido ao seu apoio à campanha eleitoral do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos do PSDB. Pois Pátio conhece as regras em relação a uma filiação e sabe que um envolvimento maior com o adversário do seu partido o prejudicaria. E Wilson Santos, que é candidato ao governo do Estado, não pode esperar muito do prefeito rondonopolitano, sabendo que o mesmo pertence ao partido adversário, e o respaldo que lhe permite é no município que administra, Rondonópolis, o que pode proporcionar um grande número de votos, se a campanha aqui for bem trabalhada.
O PMDB
sabia antes do inicio da campanha desta gratidão de Pátio a Santos, e do seu apoio à candidatura dele, e o próprio presidente do diretório regional do PMDB, o deputado federal Carlos Bezerra, disse que não está fazendo nenhuma diferença ao governador Silval Barbosa o apoio de Pátio.
Aliás, o prefeito de Cuiabá Francisco Bello Galindo, o Chico Galindo (PTB) acredita na conquista da vitória pelo seu antecessor Wilson Santos, na disputa pelo comando estadual, em um pleito bastante acirrado, tanto que está confiante numa vitória somente no segundo turno. “Ele está muito bem, principalmente para quem está fora do poder, isso é muito bom” – alfinetou o petebista numa referência de que Silval faz uso da maquina pública para cooptação de votos.
Para quem não se lembra, Galindo ocupava uma vaga na Assembleia Legislativa e deixou sua cadeira para a ex-vereadora de Rondonópolis, Vilma Moreira (PSB), que era suplente, para ingressar na disputa da prefeitura municipal de Cuiabá. Ele fez parte de uma dobradinha com Santos devido a um acordo estabelecido pelo tucano, que na metade do seu mandato deixaria a Prefeitura, cedendo o lugar para o socialista Galindo, e  ingressando na concorrência pelo Governo. Este acordo ficou bastante explicito para os cuiabanos, tanto que Santos ficou em uma saia justa política, quando havia prometido ao povo que não deixaria o Paço Municipal para brigar por uma vaga em 2010, e garantiu a Galindo que lhe daria a oportunidade de comandar Cuiabá. Houve um momento em que Galindo já estava sentindo seu sonho ameaçado.
E POR FALAR
em compromisso, o ex-governador Blairo Maggi e candidato ao Senado pelo PR, garantiu nesta semana que passou  que continuará trabalhando ativamente para a atração de novas indústrias e investimentos que promovam a geração de empregos e o desenvolvimento social de Mato Grosso. “Muitas já vieram e também temos novas indústrias chegando a Cuiabá. Isso irá melhorar a vida de muitas famílias, com mais empregos, distribuição de renda e justiça social”, afirmou.
Indubitavelmente que o Governo do Estado nas mãos de Maggi obteve muitos resultados positivos, e isso é comprovado pela aprovação do povo à sua administração estadual.

3- DEPOIS
de ter deixado o PR e ingressado para o PSB, por não ter recebido respaldo ao seu projeto de candidatura ao Governo do Estado no pleito deste ano pelos republicanos, os quais já planejavam apoiar a campanha de Silval Barbosa, o empresário Mauro Mendes fez duras críticas ao PR. “O PR precisa valorizar mais as pessoas que estão juntas fazendo política”. Agora o partido do ex-governador Blairo Maggi acabou de perder seu vice-presidente regional, Moisés Sachetti, o qual ficou magoado com  a escolha do ex-secretário José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, para a primeira suplência de Maggi ao Senado. Pois Moisés Sachetti, que é irmão do ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, sonhava com a possibilidade dele ser o suplente de Maggi, o que lhe garantiria um bom período como senador, uma vez que Blairo Maggi, com uma eleição praticamente garantida, é tido como um ministeriável, caso Dilma Rousseff (PT) venha a se eleger presidente da República.

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