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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Entre o real e o virtual

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O chamado futebol de verdade começou a entrar em campo no sábado com os primeiros jogos da Série D, a última divisão do futebol brasileiro. A Série D, se pudesse fazer uma escala de valores, estaria abaixo do inferno em termos de futebol, poderíamos levar em consideração que a Série A é o céu, a Série B, o purgatório e a Série C o inferno.
Digo isso por muitos detalhes. Os clubes que estão na Série D não têm o mínimo espaço na mídia nacional, mal recebem ajuda de custo da CBF e disputam uma competição onde o prêmio é uma vaga na modesta Série C. A vantagem é que neste caso, não há rebaixamento, pois na prática não existe uma competição abaixo da Série D.
Mesmo assim, ainda há times dispostos a encarar a “Dêzona” como é o caso do Mixto e do nosso Vila Aurora. As duas equipes não estão nem aí para a falta de apoio da CBF ou os gastos, principalmente em  viagens que serão exorbitantes. Os times de Mato Grosso sonham em disputar a competição e ascender à Série C. O Mixto, principalmente, entende que estando na Série C passará a ser visto como menina dos olhos do futebol de Mato Grosso e com a capital Cuiabá como sede da Copa de 2014, o Mixto iria turbinar em investimentos para chegar à Série A, por exemplo. Vale lembrar que o Luverdense é o único do estado de Mato Grosso na Série C e não tem toda a badalação que poderia ter pela mídia e torcedor locais.
A Copa do Mundo, que terminou na semana passada, na África do Sul, se comparado a Série D, seria um torneio de vídeo-game (algo que não existe). Imagine amigo leitor, Nauás e Vila Aurora entrando em campo perfilados como na Copa, com Hino Nacional. Isso na Série D não existe, talvez no máximo os dois times entrem em campo juntos por uma conveniência do momento. Hino Nacional em estádio do interior do Brasil é uma utopia pura. Imagine então os telões nos estádios. Na Copa do Mundo tudo bem, mas na Série D é placar manual e no máximo um sistema de som precário que dificilmente funciona.
Talvez, as únicas semelhanças entre a Série D e a Copa do Mundo possa ser o nível da arbitragem que não há diferenças. Os erros vistos na Copa do Mundo são comuns nos rincões do Brasil. Outra semelhança é o nível de alguns times da Copa. Honduras e Coreia do Norte são quase iguais a Náuas, Vila Aurora ou Mixto. Podem ter certeza, o atacante Dinei, do Tigre da Vila, se fosse coreano seria titular daquela equipe que apanhou do Brasil, Portugal e Costa do Marfim. Titular não, acho que ele seria mais, o dono da camisa 10 e talvez até mesmo capitão. Quem viu jogos como Argélia e Eslovênia, pela Copa do Mundo, assiste sem sustos qualquer jogo da Série D.

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