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no1- ONTEM FOI A DATA
limite para as definições de coligações e candidaturas para o pleito eleitoral deste ano. Mas já algum tempo que alguns pretendentes a cargos públicos no Estado de Mato Grosso fazem campanha, mesmo que de forma subliminar. No município de Rondonópolis, até outdoors serviram de ferramentas de propaganda eleitoral. Já vimos do senador Jaime Campos (DEM) que está trabalhando na postulação do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) ao Governo do Estado; da deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), a qual usou o projeto Ficha Limpa como artimanha política; e agora é possível encontrar propagandas do deputado federal Valtenir Pereira (PSB) e do presidenciável José Serra (PSDB). E agora com as candidaturas confirmadas as campanhas se intensificam, e os discursos estão mais afinados e repletos de promessas e garantias à população.
Mas nenhum dos postulantes precisa estar afobado em tentar conquistar votos e anunciar suas pretensões se for eleito, pois a partir da próxima terça-feira, 6, de acordo, Lei nº 9.504/97, art. 36, é permitida a veiculação de propaganda eleitoral.

2- A DEPUTADA ESTADUAL
Thelma de Oliveira, que tentará conquistar mais um mandato nesta disputa eleitoral, apresentou o projeto de lei para regulamentar a carga horária do transporte coletivo urbano, que sugere um trabalho diário de seis horas. Ou seja, é mais uma categoria da sociedade mato-grossense que a tucana tenta conquistar e garantir uma boa soma de votos para viabilizar sua reeleição. “Essa é uma profissão de risco para o motorista e para os passageiros. É preciso regulamentar essa situação para que a categoria tenha melhores condições de trabalho. Da forma como está, vemos que muitos motoristas têm uma carga horária excessiva e trabalham em péssimas condições para a saúde”, afirma Thelma.
Não será surpresa nenhuma se a parlamentar tucana aparecer nos ônibus apertando a mão de eleitores e pedindo votos, sempre com o discurso sobre esse projeto.
É bem verdade que o objetivo deste projeto condizem com a realidade do motorista do ônibus municipal urbano. Resta torcer para alem de ser aprovado ser aplicado e beneficiar esses trabalhadores, e inclusive os passageiros dos ônibus.

3- UM LANÇAMENTO
de candidatura bastante sofrível, uma grande agonia que finalmente acabou, um caminho cheio de dificuldades que quase culminou em um Mauro Mendes (PSB) desiludido e um cenário com apenas dois candidatos ao Governo do Estado, sendo o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e o governador Silval Barbosa (PMDB).
Não se sabe ainda se o projeto de lançar o empresário Mauro Mendes à postulação da chefia do Estado finalmente se consolidou   devido a fé do socialista que seu companheiro de sigla e projeto, o deputado federal Valtenir Pereira nunca deixaria de cumprir com um acordo eleitoral para satisfazer apenas seu desejo de releeger, ou se tudo isso não passou de uma maneira de chamar atenção para a candidatura de Mendes e sujar a imagem de Barbosa, como sendo o comprador de apoios para se beneficiar eleitoralmente.
A única certeza neste momento é que o cenário eleitoral do Estado de Mato Grosso finalmente está definido e temos quatro candidatos à disputar a vaga de governador. Enquanto que para o Senado Federal concorrem o ex-governador Blairo Maggi (PR), o deputado federal Carlos Abicallil (PT), o deputado estadual Percival Muniz (PPS), o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT), o ex-senador Antero Paes de Barros (DEM).
ALIÁS,
o primeiro discurso de Mendes como candidato foi totalmente ao contrário do que ele anunciou algum tempo, que optaria por uma campanha sem acusações, promessas e mentiras. Na verdade, ele prometeu não prometer, mas eis que ele já pecou com um dos seus princípios eleitorais. No primeiríssimo discurso ele anunciou que irá  combater as mentiras contadas durante a campanha e já adiantou que se for preciso denunciar seus adversários por irregularidades, não temerá represálias. Entretanto, o socialista defendeu uma disputa limpa e sem ataques infundados. “Em 2010, eu tenho certeza de que a verdade irá vencer a mentira”, frisou Mendes.
O QUE SE VÊ
é que neste ano o eleitorado pode contar com o conhecimento de alguns perfis políticos de candidatos, são políticos que fazem parte do cenário mato-grossense há algum tempo, sendo que uns contribuíram positivamente para o Estado, e quanto outros não somaram nada de significativo para a sociedade mato-grossense, além de algumas irregularidades.
Para a escolha de um candidato para o Senado Federal não está muito difícil quando conhecemos o trabalho de quase todos, suas prioridades e se realmente merecem a oportunidade de representar a população na Câmara Alta. Entre estes concorrentes, há dois que possuem vantagens interessantes, sendo que apóiam a candidata à Presidência, a ministra Dilma Rousseff (PT) que tem pleno respaldo do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Ou seja, se uma destas pessoas alcançarem uma das duas cadeiras no Senado Federal usufruírá de uma grande influencia sobre a presidência, se caso Rousseff for eleita. O que não deixa de ser uma boa vitória para Mato Grosso.
Para a Câmara Federal temos bons nomes para a concorrência, os quais também são bastante conhecidos pela população, com muita experiência política e que já viabilizaram alguns projetos de grande valia para o Estado.
O PSB que é o partido do candidato ao governo Mauro Mendes, e que tem como seu presidente  regional, o deputado federal Valtenir Pereira, está em um impasse causado pelo seu próprio presidente. Pois Pereira não enxergava a possibilidade de lançar simultaneamente sua postulação à reeleição e a candidatura ao governo de Mendes. Eis que agora a legenda socialista fechou num chapão para a Câmara Federal, mas somente o nome de Valtenir Pereira pelo partido.
Enquanto que para concorrência à Assembléia Legislativa, como já imaginava, terão que brigar sozinhos pelas cadeiras de deputado estadual, sendo que serão 41 candidatos.
Quem também decidiu disputar sózinho pelas vagas na Assembléia Legislativa é o Partido Progressista. Foi uma decisão dos filiados que acreditam que a sigla pode concorrer sem nenhum apoio de outro candidato, porque conta com a força eleitoral do deputado estadual José Riva, o qual em 2006 foi o postulante mais votado no Estado.

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