24.9 C
Rondonópolis
 
 

Papo Político

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

no1- O EMPRESÁRIO
e presidente licenciado da Federação de Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), Mauro Mendes, está passando por um momento delicado e principalmente confuso. É mais um empresário que sonhando em fazer diferença na política, acreditando que uma popularidade entre a elite empresarial e uma experiência administrava em setores privados, lhe renderia um bom projeto eleitoral.
Existem os exemplos de empresários aqui no Estado de Mato Grosso que tiveram sucesso na política sem nenhuma experiência na vida pública, mas agora temos exemplos de pessoas vinculadas ao setor privado que conheceram o que é a política atual deste país.
Mauro Mendes conheceu agora o que é esta política trabalhada por pessoas que pensam apenas nos projetos pessoais. Sabe agora que não bastam apenas reuniões com empresários, viabilizações financeiras e caminhadas pelos municípios para articular uma candidatura. É algo obscuro e que assusta os muitos que insistem em ser ingênuos e acreditar que basta lançar uma candidatura e conseguir apoio de uma grande figura política.
ALIÁS,
tendo o deputado estadual Percival Muniz (PPS), “o grande articulador político”, Mauro Mendes não deveria está tão surpreso com as atitudes do deputado federal Valtenir Pereira (PSB). Ou talvez, Mendes até imaginava um fato assim, mas sem ter muito que fazer está aceitando seu projeto ser deixado de lado. Pois, Muniz que havia garantido seu respaldo à postulação do socialista ao Governo, como candidato a vice-governador, já está anunciando novamente que pretende o cargo do Senado Federal, ou seja, já está retirando seu personagem deste cenário do PSB. Mauro Mendes está sozinho.
São muitas as críticas a Mauro Mendes, pois ele deixou o PR, partido que lhe lançou candidato a Prefeitura Municipal de Cuiabá em 2008, por não ter recebido o mesmo apoio para sua postulação ao Governo do Estado neste ano. É um político que mostra que pretende ocupar algum cargo executivo, não sendo surpresa nenhuma se ele concorrer à administração cuiabana em 2012. É elogiável um político tentar um cargo público para representar o povo, mas é inaceitável a insistência de candidatos a vários cargos, como se de qualquer formar quisesse entrar na vida política, não se sabendo qual é o motivo.
Alguns republicanos afirmam que a atitude do novo socialista foi infantil e egoísta, pois não considerou as pretensões do seu antigo partido, ingressando em uma outra sigla para apenas viabilizar seu projeto.
Os republicanos também reclamam de que Mendes desconsiderou o tempo que esteve filiado no PR, e os aliados que conquistou no partido, sendo que quando assinou a filiação no PSB parecia que naquela legenda existia apenas dois filiados, ou seja, o próprio empresário e Valtenir.
ALIÁS,
Mauro Mendes e o presidente do partido em Mato Grosso, Valtenir Pereira, lavaram “roupa suja” ao vivo, durante entrevista a Rádio CBN Cuiabá. O bate-boca começou quando Pereira exigiu respeito do empresário, e o acusou de se juntar a outros “milionários” para tirar seu mandato. Assim, numa atitude de “vingança”, sendo muito mais auspicioso, Valtenir Pereira decidiu boicotar a candidatura à governança de Mendes. E assim o empresário disse suspeitar a venda de filiados para conversar com os outros candidatos ao Governo do Estado.
Logo Valtenir rebateu a acusação afirmando que nunca comprou partidos para obter apoio, se referindo à campanha de Cuiabá em 2008, quando o empresário ficou em segundo lugar na disputa de prefeito e foi acusado de pagar para ter apoio de candidatos a vereador pelo PRTB. A sigla estava coligada à época com o PSDB do prefeito reeleito Wilson Santos.
E para deixar Mauro muito mais irritado, Pereira citou o governador Silval Barbosa (PMDB) como provável candidato a ter o apoio do PSB, devido as articulações nacionais do PT e PMDB para a concorrência à Presidência da República.
O que se vê é que Valtenir Pereira quer na verdade é garantir a sua permanência na política. Não será surpresa se ele aceitar uma candidatura a vice-governador de Silval. Mas, por enquanto ele tem analisado a possibilidade de abandonar a postulação à reeleição e ser candidato a deputado estadual.  É claro que isso é uma decisão de uma estratégia bem elaborada, principalmente, para não correr com risco de desestabilizar sua credibilidade, quando evidentemente essas articulações inadequadas eleitoralmente irão refletir negativamente na campanha deste ano.
E ENQUANTO
estas análises acontecem, Mauro Mendes não sabe o que dizer e nem o que fazer, está realmente desesperado em manter sua candidatura ao Governo e declarou que Valtenir confirmou que recebeu ofertas por parte do governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, para que o PSB o apoiasse. “Eles têm instrumentos que eu não tenho. Valtenir disse que recebeu oferta de secretarias e cargos. Estão tentando comprar, mas Valtenir não vai se vender”, disse o pré-candidato.

2- O PRESIDENTE
Luis Inácio Lula da Silva (PT) bastante empolgado com a candidatura da sua correligionária, a x-ministra Dilma Rousseff à sua sucessão, tem feito algumas declarações que tem incomodado muita gente.  Ele disse que antes das eleições “pobre é mais chique que banqueiro para os candidatos, mas é logo ignorado pelos futuros dirigentes. É importante lembrar que a maioria dos políticos só gosta de pobre em época de eleição. Em época de eleição, pobre vira mais chique do que banqueiro. Em época de eleição, ninguém fala mal de pobre. Depois das eleições, eles nunca mais querem falar com pobre, a não ser na próxima eleição.”, criticou Lula, em Fortaleza, durante aula inaugural do ProJovem Urbano, programa que tem por objetivo investir na formação educacional e profissional de jovens.
Incomodou os outros candidatos que estavam presentes, mas arrancou aplausos da maioria que estava lhe assistindo. Todas estas declarações do presidente não deixam de ser verdade.
Aliás, os feirantes da baixada cuiabana reclamaram que os grandes empresários raramente visitam o local e que em vésperas do pleito eleitoral, até já fizeram alguns malabarismos com laranjas.
Mas, o que mais polemizou e deixou a maioria brasileira irada, foi Lula  dizer que entre a conquista da Copa do Mundo e a vitória da pré-candidata do PT à sua sucessão, a ex-ministra Dilma Rousseff, prefere a segunda opção. E rapidamente justificou é “porque estou pensando é no Brasil para os próximos quatro, para os próximos oito anos”.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Na abertura da 89ª ExpoZebu, Arthur Lira defende proposta para limitar ações no Supremo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer “subir o sarrafo” de quem pode propor ações diretas...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img