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Mohamed Zaher: “Como em pleitos anteriores volta a ser um nome cogitado como de grande possibilidade eleitoral para se eleger deputado federal…”

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1- AO QUE se sabe pelos comentários de influentes personalidades políticas de Cuiabá, o prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio, do PMDB, resolveu seguir a voz da razão e desfazer o sentido irredutível que o orientou, o mesmo durante a campanha eleitoral, e já está adotando um procedimento mais conciliador com o governo de Blairo Maggi.

A euforia da vitória consagradora de 5 de outubro, quando o peemedebista venceu as eleições municipais, está sendo deixada de lado. De lá para cá Zé Carlos fez força para diminuir o desconforto de Maggi em relação à derrota sofrida pelo grupo do governador no município.

Ciente de que a cidade precisa do máximo apoio da administração estadual para conseguir bons resultados no âmbito de sua administração, Zé Carlos optou por seguir uma linha de aproximação com o governo estadual.

Pátio disse que ainda não teve a oportunidade de se reunir com o chefe do executivo estadual, mas reconheceu que o governador tem sido parceiro dos municípios e que espera a mesma atenção para Rondonópolis. Sabe-se que parlamentares ligados ao PR e principalmente ao governador do Estado vêm trabalhando por uma aproximação do chefe do executivo municipal de Rondonópolis com o governador Blairo Maggi, pois entendem que é imprescindível um bom relacionamento entre ambos. Pátio já conseguiu o valoroso apoio do deputado federal Wellington Fagundes para viabilizar na Câmara Federal aprovação de projetos que beneficiam o município, mas no entanto o apoio do executivo estadual continua sendo imprescindível.

SEGUNDO o prefeito peemedebista, em reunião realizada com os representantes da bancada do PR, os vereadores manifestaram posição de independência sobre a prefeitura. Segundo os edis, os republicamos têm uma bancada de vereadores ética e séria, e eles acreditam que a prefeitura poderá contar com o apoio da bancada majoritária para aprovação de projetos importantes para o município.

Sem dúvida, o prefeito rondonopolitano deverá usar de muito jogo de cintura para ter aprovação de seus projetos no legislativo municipal, sendo que a Coluna acredita numa união de forças entre o PR e o PMDB, partidos predominantes na Câmara Municipal, em beneficio da cidade.

2- É DE SE OBSERVAR que as eleições praticamente gerais de 2010 já começam a influir no posicionamento político dos legislativos, quer no sentido local como estadual e nacional. Não só o prefeito Zé Carlos tem ciência disso como também os vereadores e demais dirigentes políticos. Nesse sentido sabe-se que, por exemplo, o senador Jaime Campos já se preocupa com a questão.

Jaime disse que o recuo do diretor geral do DNIT, Luis Antônio Pagot em relação ao pleito de 2010, poderá gerar um novo cenário de disputa ao governo. Apesar disso, analisa como mínimas as chances do PR abrir mão do projeto que visa lançar chapa majoritária nas próximas eleições. Jaime disse entender que assim como todo partido, o PR também quer uma candidatura ao governo estadual. Ele acrescenta que nesse momento o governador está certo a entender que o processo eleitoral no momento está zerado.

No decorrer da semana, que ontem terminou, Maggi disse que a posição de Pagot zera o processo de disputa dentro do PR.

Mesmo citado no DEM (Democratas) como candidato virtual para disputar o comando do Palácio Paiaguás nas próximas eleições, o senador Jaime mantem posição de neutralidade e entende que as discussões para escolha de um cabeça de chapa para as eleições do próximo ano só deve ocorrer um pouco mais para frente. Apesar da posição de Jaime, a direção regional democrata já trabalha o nome do senador como a principal aposta para o comando de Mato Grosso, o que é também o entendimento da Coluna, pois ao quadro de hoje Jaime é o que tem mais densidade eleitoral.

Com a desistência de Pagot, o PR conta com nomes como o do presidente da AL Sérgio Ricardo e ainda do empresário Mauro Mendes, candidato derrotado nas eleições municipais na capital em 2008.

NO ENTENDIMENTO a Coluna, o único nome viável para o governo do Estado em 2010, pelo DEM, ao menos ao quadro de hoje, é do próprio senador Jaime Campos, sendo que apelar para outros nomes é uma temeridade e um caminho para uma possível derrota .

3- A MUITO COMENTADA desistência à candidatura de Luiz Antônio Pagot ao governo do Estado nas eleições de 2.010, certamente que não aconteceu por iniciativa e decisão espontânea dele, como o mesmo não deixou transparecer nas entrelinhas, mas sim pela inviabilidade política e eleitoral do seu nome para uma disputa que, se positivada, estava destinada a uma possível derrota e que complicaria não apenas o seu partido o PR, mas também o esquema político oficial liderado pelo governador Blairo Maggi, virtual candidato ao Senado da República.

Tal desistência, visa o surgimento de um nome bem mais viável eleitoralmente, o que até agora ainda não aconteceu e dificilmente acontecerá, salvo algum fato surpreendente.

Até agora, não existe um nome viável eleitoralmente dentro do PR e dificilmente deverá surgir, quando ao quadro de hoje, o atual prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) tem boas possibilidades de vitória em 2.010, como também o senador Jaime Campos (DEM), como comentamos acima.

Se tecnicamente Pagot faz uma gestão séria no DNIT (Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes), ela ainda não reflete em obras, principalmente nas rodovias de Mato Grosso, e assim ele não vem tendo a receptividade eleitoral esperada, o que de fato inviabiliza sua candidatura ao governo do Estado, o que reforça a previsão, ao menos na atualidade, de que Blairo Maggi dificilmente conseguirá fazer o seu sucessor pelo PR no Palácio Paiaguás, muito embora tenha hoje um ano e nove meses de prazo para trabalhar politicamente, desde que a posição político-eleitoral do candidato ofereça essa possibilidade e viabilidade.

Sendo de se informar que o DNIT tem hoje nada menos do que 2.163 contratos ativos de obras nos setores rodoviário, ferroviário e hidroviário, abrangendo diferentes regiões do Brasil. A estimativa de gastos com essas obras, as quais serão realizadas para este ano de 2.009 em todo o território nacional, é de R$ 17,6 bilhões, com a previsão de um aumento de 9 bilhões para o ano de 2.010. Dispersas pelos 27 Estados e distrito federal e por um infinidade de cidades, tais obras não impressionarão devidamente o eleitorado matogrossense e certamente não atingirão os objetivos eleitorais visados pelo PR, a não ser que uma verdadeira revolução aconteça nas rodovias do Estado, principalmente a duplicação de Rondonópolis a Cuiabá.

4- CONSIDERANDO que estamos praticamente há dois anos do pleito eleitoral de 2010 é de se analisar que vereadores de Rondonópolis, como por exemplos Adonias Fernandes (PMDB) e Mohamed Zaher (PR) têm notória chance de conseguir um excelente desempenho no próximo pleito estadual ou até uma candidatura à Câmara Federal, bastando que comece a trabalhar de imediato, sendo que o primeiro caminho é um desempenho de destaque no legislativo municipal, com apresentação de projetos que tem uma ampla repercussão não apenas na cidade como em todo Estado.

É de se observar que Mohamed Zaher tem sido um nome bastante lembrado em campanhas eleitorais anteriores para uma disputa a deputado estadual ou até mesmo para a Câmara Federal, pois tem ampla densidade eleitoral para tanto, mas tem se recusado, sendo que os seus amigos eleitores cativos prevêem que talvez no próximo ano Mohamed ceda às pressões e se decida partir para o legislativo federal, fazendo dobradinha com candidatos locais à Câmara Alta, como Blairo Maggi ou mesmo Wellington Fagundes, se este disputar o Senado.

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