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Polícia investiga se matança tem ligação com fuga na Mata Grande

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Numa noite de horror, foram quatro homicídios e seis tentativas, todas elas em vias públicas e em locais diferentes da cidade – Foto: Rede Social

A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil (PJC), investiga a autoria e circunstâncias de quatro homicídios e seis tentativas de homicídio ocorridas na madrugada de ontem (13), em Rondonópolis. No momento, todas as hipóteses estão sendo consideradas, inclusive a possibilidade de ligação entre os crimes e a fuga em massa na penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande), na última sexta-feira (10).
Foram mortos na ação que aconteceu em quatro bairros diferentes Cristiano Vinicius de Souza, 18 anos, no Parque São Jorge; Marcelo Henrique Feitosa da Silva, 18 anos, no bairro Vila Mineira; Creomar Brito de Jesus Manuela, 16 anos, no Residencial Edelmira Querubim Marquete e Adventor Souza Melo Santos, 14 anos, no Residencial Padre Lothar. Os nomes das vítimas das tentativas de homicídio não foram divulgados.
Os quatro homicídios e as seis tentativas foram todas cometidas em vias públicas, por duas pessoas armadas, que estavam em uma motocicleta de cor vermelha. O trabalho inicial da Perícia Oficial (Politec) aponta que os disparos partiram de uma pistola .40, o que reforça a hipótese de que todas as mortes consumadas ou tentadas tenham sido cometidas pela mesma dupla, com crimes em sequência.
Das dez vítimas baleadas durante a madrugada, apenas uma tem antecedente criminal. Trata-se de um homem de 28 anos, que estava acompanhado do filho de dois anos. A vítima contou que estava chegando em casa em seu veículo, quando foi abordada por dois homens em uma motocicleta vermelha. A dupla efetuou quatro disparos de arma de fogo em seu veículo, atingindo sua perna e também a perna de seu filho.
Conforme explicou o delegado titular da DHPP, Thiago Damasceno, apesar da maioria das vítimas não ter ficha criminal, a possibilidade de ter envolvimento com o mundo do crime existe e é também apurada.
A cidade não tinha o registro de tantas mortes violentas ocorridas de uma só vez desde outubro do ano passado, quando seis homens suspeitos de assaltar uma cooperativa na Vila Operária morreram durante confronto com a polícia. Eles estavam escondidos em uma residência no Jardim Nilmara e reagiram com tiros à chegada da polícia, que revidou. Os seis suspeitos morreram no local, já um sétimo baleado sobreviveu, foi levado ao hospital e detido em seguida.


Forças policiais continuam cerco aos fugitivos

O cerco das forças policiais da Segurança Pública para captura dos fugitivos da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis continua. Até o o fechamento desta edição, conforme a assessoria da Polícia Civil, haviam sido recapturados 10 dos 27 presos, que fugiram na unidade depois da explosão do muro, na madrugada de sexta-feira (10.11).
Desde a fuga, a Polícia Militar, Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal têm reforçado a segurança no perímetro urbano e rural do município, realizando diversas barreiras pelas estradas e saídas da cidade, além de policiamento feito pelas forças dos municípios vizinhos, na tentativa de novamente prender os criminosos.
Um Gabinete de Gestão Integrada (GGI), formado pelas Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp), de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), e Comando Regional, foi instalado na cidade para apurar as circunstâncias da fuga e garantir a segurança para a população.
Em três dias da operação denominada, Mata Grande Segura, 460 pessoas foram checadas, 214 veículos abordados e checados, dos quais 14 foram apreendidos; realizados 29 bloqueios, montados 32 pontos bases, efetuadas a prisão em flagrante 16 pessoas, apreendidas 7 armas de fogo, 4 veículos.
Todas as unidades da Polícia Militar e Polícia Civil estão atuando nas buscas aos foragidos, com reforço de policiais da Força Tática, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Gerência de Operações Especiais (GOE), Gerência de Operações de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Polinter, Grupo de Resposta Rápida (Garra). “O trabalho continua nos próximos dias”, garantiu o delegado regional de Rondonópolis, Claudinei Lopes, que informou que a investigação da fuga dos presos ficará a cargo da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis.

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