A polícia de Rondonópolis continua o trabalho de investigação visando esclarecer a morte do taxista Wanderlei Soares de Souza, de 44 anos, ocorrida no dia 30 de dezembro do ano passado.
De acordo com a delegada Divina Aparecida Vieira Martins da Silva, que está à frente das investigações até o retorno do delegado Henrique de Freitas Meneguelo, que está de férias, a polícia ainda aguarda o depoimento de uma testemunha, considerada peça-chave no caso, e os laudos da Polícia Técnica (Politec), principalmente as impressões digitais colhidas no automóvel da vítima.
No curso das investigações, até agora, pelo menos três pessoas foram detidas como suspeitas mas, após averiguações, foram liberadas pela polícia. “Para nós, no inquérito, é importante o resultado dos laudos das perícias e a realização de outras oitivas [depoimentos]. Na semana passada estávamos aguardando o comparecimento de algumas testemunhas, porém, as mesmas faltaram e isso, de certa forma, atrasa as investigações”, disse a delegada.
O assassinato do taxista Wanderlei Soares gerou preocupação e revolta entre os taxistas do município de Rondonópolis. Praticamente dois anos antes, no final de 2009, outro taxista, Rui Moraes Freitas, 26 anos, havia sido assassinado na cidade. Porém, nessa semana, a polícia esclareceu o caso e anunciou os nomes dos envolvidos no crime. Todos eles estão presos.
O corpo de Wanderlei foi encontrado na linha 2 de acesso à Gleba Rio Vermelho, após o Praia Clube. O veículo do taxista, um Voyage, estava atravessado na via de terra com a frente para uma vala e com a porta traseira esquerda aberta. Em uma varredura inicial, nada foi encontrado. Mas em uma varredura mais ampla, o corpo do taxista foi localizado caído ao solo com um profundo corte no pescoço e sem vida.
Wanderlei morava na Vila Lourdes e não trabalhava diretamente em nenhuma empresa de rádio táxi. Ele atuava nos pontos do Atacadão e da estação rodoviária. A última corrida de Wanderlei teria saído da estação rodoviária.
