Há décadas esperando ao menos a conclusão da duplicação do trecho mais perigoso da BR-364, na Serra de São Vicente, o banho de sangue continua naquele ponto da estrada. Ontem, o caminhoneiro Luiz Antônio de Arruda morreu após a carreta que dirigia bater de frente com outro caminhão, cujo motorista ficou ferido. A colisão ocorreu no começo da tarde, na Serra de São Vicente. Policiais civis que atenderam a ocorrência informaram que Luiz Antônio seguia em direção à Capital, transportando um guincho.
O acidente, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ocorreu na descida da serra, na segunda curva da rodovia. Os policiais explicaram que é nesse trecho onde ocorre a maior parte dos acidentes com vítimas. O choque foi tão violento que Luiz Antônio morreu no local e ficou preso nas ferragens.
Por causa do óleo espalhado na pista, a rodovia ficou interditada durante algumas horas. O acidente será investigado pela Delegacia do Complexo do Planalto, em Cuiabá, onde o delegado Wilson Leite colocou uma equipe para atuar no caso.
Em razão de acidentes graves, como o de ontem, é que entidades organizadas e a população externam a cada dia sua indignação quanto à situação da BR-364 na Serra de São Vicente. Para piorar, as obras de duplicação total no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá insistem em não ter início. A falta de expressividade política do estado é apontada como a principal explicação para que essas importantes necessidades viárias da sociedade estadual não saiam do papel.
Somente na região da Serra de São Vicente, os milhares de usuários da BR-364 perdem, praticamente quase todos os dias, tempo e dinheiro por causa da lentidão do tráfego ou das filas de congestionamento ocasionadas por frequentes acidentes automobilísticos acontecidos na área.
O governo tem de entregar esta estrada para empresas que tem coragem de efetuar reparos rápidos e condições de tráfego à altura que nosso estado merece. O governo ao todo é incompetente p/administrar qualquer coisa pois os ratos de palanque não deixam as coisas iram a bom termo, é só privatizar e a coisa anda, mesmo com o alto custo do pedágio.