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Viver com Cristo, nossa Esperança!

(*) Maria Aparecida Silva

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Nesta semana os fiéis católicos celebram dois momentos que mostram a sua fé e a sua esperança na salvação e na graça de Cristo: a comemoração de todos os fiéis defuntos, dia 02 de novembro, popularmente conhecida como dia de finados, e a solenidade de todos os Santos, no dia 01 de novembro, mas celebrada no domingo seguinte no Brasil, pois em nossa nação este dia não é feriado e a Igreja deseja que todos os fiéis possam participar desta Santa Missa.

O cristão autêntico caminha por este mundo, não como aqueles que estão “sem esperança e sem Deus” (Ef 2,12). Ele sabe que em meio às adversidades e à instabilidade deste mundo, onde todas as coisas são frágeis, fugazes, caducas, o seu fim é o encontro com um amor eterno, como testemunha São Paulo: “De todos os lados nos apertam, mas não nos afogam; estamos em apuros, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; sempre carregando no corpo a morte de Jesus, para que se manifeste em nosso corpo a vida de Jesus.

Convencidos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus ressuscitará a nós com Jesus e nos levará convosco à sua presença” (2 Cor 4, 8-10.14).

É nesta esperança que o cristão vive, entrega sua vida e faz suas orações. É a esperança daqueles que sabem que são amados por um mais forte do que morte. A morte é o ponto mais alto do enigma da condição humana, fonte de angustias, sofrimentos, incertezas. A vida humana é marcada pela fuga da morte. Parece ser a condição natural de todo ser vivente, o homem parece, de fato, “ser-para-a-morte”. Mas a fé mostra que, “a própria morte corporal, de que o homem seria isento se não tivesse pecado, acabará por ser vencida, quando o homem for pelo omnipotente e misericordioso Salvador restituído à salvação que por sua culpa perdera” (GS 18). A morte não é o fim da nossa existência, pois Deus no fez para a vida eterna.

Antes de Cristo, a morte era apenas maldição, salário do pecado (Rm 6,23).

Depois de Cristo em seu Mistério Pascal – Paixão, morte e ressurreição, os homens podem olhar para a morte de uma maneira totalmente nova. O Senhor transformou a maldição da morte em bênção, em encontro com Deus. “Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, um desejo semelhante ao de São Paulo: “O meu desejo é partir e ir estar com Cristo” (Fl 1,23); e pode transformar sua própria morte em um ato de obediência e de amor ao Pai, a exemplo de Cristo” (CIC 1011).

Em Cristo, todos os fiéis estão unidos, mesmo estando em dimensões diferentes.

É por isso que podemos rezar pelos irmãos que estão no purgatória, para que suas almas sejam limpas de toda a mancha do pecado, e podemos igualmente rezar pedindo a intercessão daqueles que já alcançaram a Glória, os santos que estão no céu.

Em sua morte, Jesus se comunica com todos os homens na morte deles.

Assumindo a mort e deles na Sua, Jesus lhes confere o dom de morrer com Ele, num ato de esperançosa entrega no amor do Pai: “Se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2Tm 2,11).

(*) Maria Aparecida Silva pedagoga e psicopedagoga. Membro da Coordenação Diocesana Pastorais

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