Eu não preciso te olhar,
Tampouco te tocar,
Bastava te escutar,
Para me alegrar.
Eu não precisei dialogar,
Muito menos provar,
Retava ali estar,
Para me regozijar.
Eu não precisei falar,
Sequer implorar,
Para me abrigar,
No seu afeto solar.
Eu não precisei anunciar,
Que me vi derramar,
E descobri o que é amar,
Sem nada precisar,
Diante do seu brilho salutar.
Eu não precisei te avisar,
Que é porto seguro, lar, meu ar,
Que a ti conjugo o verbo amar,
Minha mãe, tesouro estelar!
(*) (*) Sarah Caroline de Deus é poeta e advogada em Rondonópolis