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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

A cidade está em brasas: onde estão as árvores?

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(*) Juliano Schiavo

Nas ruas, um sol escaldante. O calor é capaz de fazer qualquer pessoa transpirar. Árvores? São raridade. Em muitos municípios, são objeto de luxo para estacionar o carro e usufruir de suas sombras. Falta verde à cidade. Falta a vivacidade das árvores, com suas folhas, flores e frutos. A cidade sucumbe ao calor, sem a presença de árvores em suas calçadas.

Quem caminha pelas ruas de alguns municípios mais urbanizados sabe que essa é a triste realidade. Uma cidade que vai se tornando cinza aos poucos, perdendo o verde vivo. As árvores que resistem, muitas das quais foram plantadas há anos, por não serem espécies próprias para plantio em calçadas, têm seus galhos cortados – o que é compreensível, tendo em vista que podem causar acidentes com fios elétricos. No entanto, elas sucumbem com o tempo, devido à poda radical. A questão principal é que não há um projeto efetivo, uma política pública de arborização há anos, para que as cidades se tornem vivas. Estamos atados a torrar no sol.

E qual a importância de ter a cidade arborizada? Simples: as árvores conseguem absorver parte do calor e servem de barreira entre os raios solares e as construções. Assim, elas impedem o aquecimento de pisos, paredes e telhados. Elas também são importantes para alimentar com suas flores os animais polinizadores e, no caso de árvores frutíferas, diversos animais. Além do mais, tornam a cidade mais atraente e bonita. Afinal, somos programados instintivamente a sentir atração pela natureza.

Admiro quem planta árvores. Admiro quem vai e faz acontecer. Esperar pela ação do outro não leva a nada, apenas a silêncio, ansiedade e tristeza. Quer fazer a sua parte? Não precisa fazer muito, basta plantar uma árvore em sua calçada. Existem diversas espécies que podem ser usadas: pitanga, calabura, cereja brasileira, ipê, oiti e muitas outras. Basta apenas boa vontade e lembrar: não espere pelo outro, plante você! Essa árvore será um dos seus maiores legados. E aí, já sabe qual árvore vai plantar?

(*) Juliano Schiavo é escritor, professor e jornalista. Autor do livro O Menino que Semeava Histórias e Tapa na Cara.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Muito obrigado ao Jornal A Tribuna por propiciar este magnífico aos escritores de Rondonópolis, Mato Grosso, Brasil e mundo. Precisamos muito deste espaço que nos é concedido!
    Parabéns e muito obrigado sempre por esta oportunidade!
    Abraços,
    Aires José Pereira

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