Vamos falar do discurso… “O que fala se escreve, ou não podemos confiar”? Minha provocação é para todos, inclusive – me incluo – se escreve ou não, ser ou não ser és a questão?
Porque tamanha é a provocação, pois ir à frente do público, ou da mídia, ou até mesmo de interessados ou não, dizendo coisas, que discordam dos números de órgãos competentes, tais como institutos de pesquisa, seja do País, ou até mesmo da Nasa é triste para não dizer catastrófico.
Triste, pois a sociedade no fundo e no fundo sabe o que é verdade, o que é mentira, e o que tá na dúvida, mas não há nada melhor que o tempo, mesmo que algumas coisas na névoa da queimada, possa parecer pouco visível, mobilizações e máquinas já trabalham…
“(Canção)”… O sertão vai virar mar – O que temos visto é outros biomas como o pantanal no seu risco ampliado de acabar, se não, tudo o que se perdeu, isso que avança sem melodia as investigações de seus responsáveis, como também de quem são os maquinários, que amplia a passagem cinza, do amarelo, num amargo sem precedentes da cana, isso mesmo não doce, mas devastador de um espaço de mata, pantanal ficou nas imagens…
Imagens e ar puro, mais seca, mais problemas respiratórios, menos animais de uma beleza que já foi um dia e como segue o discurso?
Quem é seu líder? Seu Discursante? Aquele que defende e procura meios e com o passar dos dias, está lá tentando resolver, ou é da falácia falida de que estamos fazendo?
Aqui há duas escolhas; Olharmos ou não para nossos discursos e práticas, como também em nossas escolhas e a outra é ver, mas olhar e ver de verdade, se perguntando ele acredita no que tá falando? Pois discursando não tem dados…
(*) Márcio Martins é psicopedagogo Dr.(t) em Ciência da Educação e Psicologia, membro da SBNp e C. Psicanalítico