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, 16 maio 2024
 
 

Diversidade cultural no contexto escolar

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E notório a importância das escolas trabalharem as diversas culturas, que é algo simples e ao mesmo tempo complexo. A cultura é cultivo, ou seja, antes de tudo cultura é trabalho, trabalho humano transformando a natureza, de forma mais explícita o amplo conjunto de resultados adquiridos coletivamente pelos homens no transcorrer do processo de transformação que exerceu sobre a natureza, sobre resultados culturais anteriores ao seu momento histórico.
Entende-se que, os conhecimentos da história e da geografia são construídos através da relação que o homem trava com os outros homens e com a natureza mediada pelo trabalho, pode-se dizer que é um processo dinâmico complexo e conflituoso, fruto do contato homem, tempo e espaço.
Os educandos precisam-se sentir integrantes dessa cultura e estar aberto a influência de outras culturas, compreendendo a existência de culturas diferentes, de outro tempo e espaço respeitando seu modo de vida, sua organização política, social e econômica.
A diversidade cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, expressando-se na música, dança, culinária, da nossa língua e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano. A abordagem do termo diversidade cultural é um tema atual e relevante a partir do momento em que a “escola” desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela.
Por isso, a escola precisa estimular as diferenças e dar significados para oportunizar e produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens, segundo Soares (2003 pág. 161).
A escola deve propor a apropriação política do conhecimento científico e da cultura em geral não perdendo de vista o aspecto fundamental, ou seja, a noção de que o conhecimento não constitui uma série de informações técnicas a serem aprendidas pelos alunos, mas de construção de saberes.
Nessa perspectiva, se descortina um vasto campo de possibilidades pois, “o saber do povo” e suas valorizações designa muitas formas de conhecimentos expressas nas criações culturais dos diversos grupos de uma sociedade. É pensando nessa valorização da diversidade cultural que deve ser trabalhado com muito respeito sobre a importância da diversidade cultural.
As diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são para explicar que homens e mulheres negros e brancos, distinguem entre si, é antes entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como critérios de classificação, seleção, inclusão e exclusão.
A diversidade cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, expressando-se na música, dança, culinária, da nossa língua e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano. O que se faz necessário ressaltar, é que para tratar dessas questões é preciso ir além da constatação de contemplação e do folclore que muitas vezes se faz em torno das diferenças existentes, e desde os primórdios da história o homem confronta com a necessidade de conhecer, a fim de explicar os fatos e fenômenos, dominar a natureza ou facilitar sua existência. A humanidade construiu conhecimentos a partir dos desafios necessários à sua sobrevivência. O conhecimento surgiu e foi acumulado em decorrência das experiências vividas.
O processo educativo, segundo Freire, é organizado na relação entre currículo, conhecimento e cultura. O trabalho educativo interdisciplinar que permita ao aluno estar fazendo elo, tornando a aprendizagem coerente, com o intuito de oferecer uma prática pedagógica voltada à compreensão da realidade social, a abordagem do termo diversidade cultural é um tema amplo e relevante em que a escola desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela.
Por isso, a escola precisa estimular as diferenças e dar significados para oportunizar e produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens, segundo Soares (2003 pág. 161), cultura não é pois, algo que existe fora do homem, ela faz parte do seu íntimo. Se somos o que somos é porque temos contato com outros seres humanos, dentro de uma realidade específica, que se torna nossa verdade, que se desenvolve na interação entre os indivíduos, nas escolas, na sociedade, na comunidade e na família.

(*) Cleilta Vieira dos Santos Silva, Aridinar Alves Ferreira e Renata da Penha Coelho Mata são professoras da Rede Municipal de Educação

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3 COMENTÁRIOS

  1. As diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são para explicar que homens e mulheres negros e brancos, distinguem entre si, é antes entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como critérios de classificação, seleção, inclusão e exclusão.

  2. O Mundo está cada vez mais globalizado. A pluralidade cultural já é uma realidade muito bem consolidada em todas as grandes cidades e em muitas das pequenas também!

    A criança precisa, desde cedo, aprender que o diferente é bom. Que o novo é bem vindo. Que o estranho pode ser enriquecedor!

    A criança é curiosa ao natural. O adulto é que os tornam preconceituosos. Se bem trabalhada desde cedo, a diversidade cultural será bem vinda pela nossa futura geração de líderes que estamos formando!

    Temos um pequeno texto sobre o assunto em nosso blog que pode ser um bom complemento aos leitores interessados:

    https://rcreborn.com.br/diversidade-cultural-na-escola/

    No mais, parabéns pelo artigo e por trazer um assunto que cada vez mais precisa ser abordado com carinho e trabalhado com naturalidade!

    Att

  3. Meninas, deixem o Freire na prateleira e vamos enfrentar o desafio da diversidade cultural com ideias, planos, métodos e técnicas, além da tecnologia disponível, para dar efetividade ao discurso.
    História e Geografia são Ciências e como tal devem sim ser ensinada em conteúdos previstos e traduzidos para a cultura local, sem privilegiar classes sócio-econômicas, ideologias políticas, ou qualquer outra forma de divisão da sociedade em partes.
    Ensinem com Piaget, Vigostky, Ausubel ou Skkiner e formem o cidadão novo.
    Boa sorte com a empreitada que se dispuseram fazer.
    Onde eu puder ajudar, contem comigo.

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