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, 18 maio 2024
 
 

A utopia de um mundo melhor

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Marcelo Batista - 07-04-15

As eleições terminaram e temos diante de nós um quadro caótico de corrupção então comecei a pensar sobre a palavra utopia que na maioria das vezes tem seu significado deturpado e que por falta de recursos e até mesmo falta de interesse intelectual não buscam a gêneses da palavra que vem de grego: U= nenhum, topós= lugar, por isso reclamo a você meu caro apreciador alguns minutinhos de sua atenção para pensar, mesmo que não seja aquilo que você mais gosta de fazer.
Não faz muito tempo o termo utopia era usado para designar um sonho improvável de se tornar real. Hoje é uma palavra que designa o desejo por um estado pleno e soberano, de direito no qual não seria permitida a corrupção de seus dirigentes, e menos ainda a corrupção dos demais segmentos da sociedade.
Utopia é esperar que o povo eleja governantes sérios que pautem seus atos na ética e na honestidade. Utopia é esperar que a justiça seja justa e imparcial. Utopia é que a “Segurança Pública” aconteça e por corolário a paz como fruto da justiça, se concretize efetivamente. Utopia é a condenação e a punição dos culpados pelos crimes cometidos contra o Estado, contra a propriedade, contra o Direito, contra a RES-Pública = coisa pública e contra os direitos humanos.
Utopia é crer que o atual sistema político, econômico e social está errado, e esperar que o ser humano se importe mais com seu próximo que com o próprio bolso, é preciso execrar este status quo que veio não para humanizar e sim desumanizar, como fala o grande filósofo Immanuel Kant o ser humano deve ser visto não como meio e sim como fim em si, pois tem uma dignidade que lhe é própria e ninguém pode tirar. Utopia é crer que a religião vai buscar despertar em seus seguidores capacidade de reflexão em relação às problemáticas do nosso mundo contemporâneo ao invés de “baldes” e mais “baldes” de água na cabeça de um povo santo, porém alienado pelos shows de espetáculos com brochas.
Utopia é acreditar que a constituição Brasileira é uma coisa séria, é pensar que nossos parlamentares em sua maioria vão votar projetos para auxiliar a grande maioria do povo que vive na miséria e não encher suas “cuecas” de dinheiro do povo.
E a maior de todas as utopias é esperar que um dia o povo brasileiro deixe de lado o “Pão e o Circo” ou a famosa expressão de Maluf “Roubo mas Faço” e esqueça da grama do “Mineirão”, “Maracanã” e tantos outros, é necessário que o povo brasileiro transcenda a essas besteriologias e lembre-se do “concreto” Congresso Federal. Por fim saiamos deste estado de apatia e vamos pensar verdadeiramente o nosso país, no entanto não basta só pensar é preciso transformar.

(*) Marcelo Batista, professor do IFMT Rondonópolis (Filósofo pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte – MG)

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