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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Tá chegando a hora do povo

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O ano de 2014 já está correndo e com ele vem a esperança de dias melhores para a sociedade matogrossense e rondonopolitana. Digo isso porque no campo político não temos muito que comemorar, na medida em que tanto no município quanto no Estado as questões sociais primordiais para uma população não estão sendo bem trabalhadas.
No âmbito estadual, observamos a educação ainda sofrendo com a greve de 67 dias ocorrida no ano passado e que as promessas feitas para o fim do movimento ainda não foram em alguns aspectos cumpridas. Milhares de professores contratados trabalhando sem receber, investimentos de infraestrutura ainda por serem feitos, enfim,  a educação ainda está longe de ser prioridade neste governo. Tivemos também no campo da saúde pública uma brusca diminuição dos repasses de recursos estaduais para os municípios, problemas de atendimento do SUS, que no caso é em nível de Brasil, faltam  UTIs pediátricas em Rondonópolis e outras cidades pólos de Mato Grosso, enfim, a saúde também vive um certo dilema em nosso Estado.
Outro ponto lastimável que se observa neste governo é a Segurança Pública que há muito vem deixando a desejar também, aonde a nossa gloriosa Polícia Militar vêm penando para tentar diminuir a onda de violência, porém, em muitos casos, a PM é derrotada pelas organizações e quadrilhas que não cessam de cometer crimes em todo o Mato Grosso com ênfase em nossa querida Rondonópolis.
O crime organizado em Mato Grosso detém uma maior estrutura que o Estado. Infelizmente é isso que acontece, é só observar os números de 2013 e início de 2014, como os homicídios, roubos, assaltos, etc., vem crescendo assustadoramente em nosso Estado.
Enquanto isso, a SECOPA (Secretaria Especial para a Copa do Mundo em Mato Grosso) vem esbanjando recursos, já são mais de 1 bilhão de reais gastos para os quatro “joguinhos” que teremos em Cuiabá. Em contrapartida, Educação, Saúde e Segurança, sem verbas, sem recursos, e com um grande descaso por parte do governo estadual.
Não obstante, o município de Rondonópolis também passa por algumas situações desagradáveis, mas hoje vou enfatizar somente um: o relacionamento da gestão com os servidores municipais. O ano de 2013 já passou, as promessas ficaram para trás  e até agora nada de PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários), nada de concurso público, nada de piso da educação para os professores, etc.
Passado um ano dessa nova gestão, Percival Muniz,  o que se viu até agora foi a inflação referente a 2012 (Obrigação – data base) e os 5% dados aos professores referentes ao pagamento de parte de uma dívida relativa à implantação das 30 horas no ano 2000, onde naquele momento todos os servidores do município receberam um aumento de 20%, e só os professores tiveram 10%. Portanto, ficou uma pendência de 10% para os professores, a qual foi dada 5% em agosto de 2013.
O próprio prefeito sabe dessa dívida para com os professores. Então, como é que pode  a secretária de Educação do município ir a um programa de televisão e dizer que os professores tiveram um aumento de 5%?  A realidade é que o prefeito simplesmente pagou metade da dívida que ainda detém para com os professores, não deu aumento nenhum como a secretária disse. É fácil demais ir contar vantagem em programas de televisão, desconhecendo a verdadeira realidade. E mais, não se deve comparar o salário base de quem trabalha na rede municipal de Rondonópolis com aquele servidor que possui a mesma carga horária e função na rede estadual.
O salário base de quem inicia no Estado está cerca de 680 reais a mais do aquele que inicia no município. A secretária disse que os professores da rede municipal, a partir de cinco anos de carreira, passam a ganhar mais do que os do Estado. Outra hipocrisia barata. Trabalho há dez anos no município e há três anos no Estado e comprovo esse absurdo falado. E olha que nós do Estado ainda estamos insatisfeitos, saindo de um pesado movimento paredista.
Tem que se melhorar urgentemente os salários dos professores, melhorar também a infraestrutura das escolas e investir-se em materiais para aperfeiçoar ainda mais os serviços na área da educação. Pare um pouco com as falácias e vamos para a ação. É de ação que o povo gosta, não de promessas e conversas teorizadas, sem práticas.
Enfim, estamos diante de um ano político e de eleições gerais. E a sociedade, conclamo que fique de olhos bem abertos nesses nossos governantes, tanto estadual como municipal, pois agora eles estarão visitando você, pedindo seu voto, prometendo mundos e fundos. Vamos dar a resposta que esses políticos merecem, dando o voto de confiança para aqueles que apresentarem melhores projetos e propostas, não com promessas vãs, mas que pelo menos respeitem a sociedade, e não saiam por aí falando “abobrinhas”, dizendo coisas que não procedem. Chegou a vez do povo! Vamos às urnas em outubro dar um basta a esses medalhões que por nós não fazem nada, mas por eles, basta olhar a conta bancária e seu patrimônio.

(*) Professor Reuber Teles Medeiros, servidor público em Rondonópolis

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