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, 15 maio 2024
 
 

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“mais importante que descobrir o autor ou autores desse crime, é saber o critério usado para a escolha da empresa para a realização de um trabalho acadêmico”
“mais importante que descobrir o autor ou autores desse crime, é saber o critério usado para a escolha da empresa para a realização de um trabalho acadêmico”

Certos fatos que acontecem neste Estado só mesmo uma inteligência superior para decifrá-los. O assunto polêmico do momento são as cartilhas encomendadas pelo governo estadual a uma empresa privada e pertencente ao programa de capacitação “Qualifica Mato Grosso”. Essa cartilha ou apostila foi feita com o objetivo de “instruir” a população sobre elementos da história de Mato Grosso. Desprezo e despreparo são as marcas desse trabalho.
Povoam as suas páginas citações preconceituosas, agressivas, debochadas, verdadeiras ofensas intoleráveis e inaceitáveis aos municípios de Santo Antonio do Leverger, Poconé, Barão de Melgaço e Cáceres. Palavrões são usados para denegrir a nossa história.
O complicado é entender por que um governo que possui uma excelente universidade (Unemat) recorra aos préstimos de uma empresa privada para a elaboração do documento feito para “instruir”. Mato Grosso possui profissionais de competência reconhecida nessa área e que poderiam perfeitamente ser convocados para essa tarefa. O Governo do Estado não aprova as nossas instituições.
Qual o currículo dos empresários que detonaram, com sua sabedoria e eficiência, o saber das universidades, do Instituto Histórico, dos membros da Academia de Letras e tantos estudiosos do nosso passado? Por isonomia, fica esclarecida a privatização da nossa Saúde Pública. Por trás dessas linhas da apostila para “instruir” existe a intenção de privatizar a nossa cambaleante Educação. Triste constatação da nossa realidade.
Mais importante que descobrir o autor ou autores desse crime, é saber o critério usado para a escolha da empresa para a realização de um trabalho acadêmico. Está claro que, além da grosseria com nossos municípios, o governo demonstrou que não confia em nossa educação. Aguardemos as desculpas esfarrapadas que virão.

(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico em Cuiabá, foi reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT

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