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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Dor e impunidade, crueldade sem justiça

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Já se passaram três anos dos assassinatos da jovem Crisa Renata de Carvalho Brasil, de apenas 23 anos; Mariluce Aparecida de Carvalho Brasil, de 44 e Lucas Valeriano da Silva, de 48. O acusado pelo homicídio triplamente qualificado de nome Paulo Henrique Cardoso, até hoje não foi a julgamento e, consequentemente, condenado por essa verdadeira chacina. Essa barbárie aconteceu no dia 20 de setembro de 2009, em um restaurante de Rondonópolis, enquanto as vítimas almoçavam. O assassino teria atirado premeditadamente nas vítimas por um simples motivo: o rompimento do relacionamento por parte de Crisa Renata que, acertadamente, não queria ser mais namorada de um homem tão perigoso.
Depois de todos esses anos, a família das vítimas ainda espera o julgamento de Paulo Henrique Cardoso, um criminoso cruel e covarde. Contudo, até o momento a justiça tem falhado em não levá-lo a julgamento o mais rápido possível para que seja condenado e cumpra pelos seus crimes. Ou será preciso – como tem acontecido em nosso País – que ele volte a matar e acabar com mais uma família? A dor e sofrimento dos familiares que perderam seus entes queridos têm que ser reparados. O clamor por justiça não é apenas dessas pessoas, mas sim da sociedade rondonopolitana, que exige que este assassino pague pelos seus crimes, pois ele tirou a vida de uma jovem na flor da idade, que hoje poderia ser mãe e também ter uma família, e de mais duas pessoas que também tinham uma vida toda pela frente.
Portanto, não é possível que pessoas de bem devam ficar reféns daqueles que praticam o mal covardemente e ainda conseguem permanecer impunes. Afinal, onde estão nossas autoridades? Será que devemos aceitar este tipo de crueldade de braços cruzados? Onde estão os promotores e juízes dessa cidade, estado de federação? É lamentável que tenhamos que conviver com situações como essa.

(*) Susi Carvalho, moradora em Rondonópolis e parente das vítimas

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  1. Desculpa não tinha me atentado ao fato de os três terem sido mortos…. fiquei chocada com o início da reportagem que me emocionei e não deu conta de ler o restante.

  2. Olá Susi, estudei com a Crisa no Liceu Cuiabano em 2000 e 2001, vim embora de Cuiabá em abril de 2001, tive contato com ela por um tempo, e depois não mais. Tentei localiza-lá novamente através de conhecidos em comum, mas ninguém nunca me dava noticias, eu tinha ela no Orkut, mas sempre que eu mandava mensagem ela nunca respondia. Hoje me lembrei muito dela e decidi procura-lá no face novamente como venho fazendo a anos e mais uma nada de achar, então lembrei de procurar no google e por ironia do destino vi uma reportagem de 2009 onde fala que minha grande e melhor amiga que tive em Cuiabá faleceu e eu nem fazia ideia… Meu coração está dilacerado com essa noticia, mesmo tendo passado tanto anos de sua morte… Quanta tristeza para a mãe e o pai dela, ela era tudo para eles. Me lembro de quando ela ia para minha casa, a mãe dela Marilucia, ligava lá para confirmar se ela realmente estava lá… tenho uns CD´s que era dela comigo…serão guardados com grande carinho e recordação…

  3. Eu sou uma refém da dor insuperável, perdi o meu único filho de 26 anos assassinado no dia 20 de fevereiro de 2012 este dia 20 é lembrado todo mês com muita dor e saudade, pois ele foi assassinado no dia do seu aniversário no estado da Bahia, o ladrão além de roubá-lo, sentiu a necessidade da crueldade de matá-lo também um tiro certeiro e fatal no pescoço atingindo sua veia jugular, a morte do meu único e amado filho foi instantânea, meu Deus!!! Quanta dor!!! Hoje vivo pela misericórdia de Deus e ajuda psicológica, tenho oscilações de humor, levaram uma parte de mim… Foram dois extremos na minha vida do meu útero ao túmulo… A minha casa ficou vazia ele era a minha família, o meu bem, o meu grande amor…Até hoje não foi feita a justiça, além da minha debilidade emocional e psicológica não consigo o direito de receber nem a pensão por morte, já que morávamos juntos, dividíamos as alegrias, a subsistência da nossa casa. Quanta injustiça!!! Agora a estrada é perigosa, o arco-íris cinzento, o pote de ouro negro está quebrado e derramado por toda parte, por que eu ainda tento renascer todos os dias? Depois de morrer tantas noites? E eu que já morri tantas vezes e tantas renasci para viver, as vezes penso que vivo porque eu já não sei mais morrer, enfim, o meu amor pelo filho é maior que a eternidade que nos separa… Sou de BH, capital de Minas Gerais. Sou apenas mais uma refém da dor…

  4. …É, minha cara Suzi, ore por Deus e acredite em sua justiça somente, pois aqui na terra dos homens de pouca vontade manda a lei do dinheiro. Isso mesmo, dinheiro, money, grana, bufunfa, troco…e mesmo que voce o tenha, me parece uma pessoa séria, se ta na situaçao de abandono é porque nao fez uso dessa descabida medida.
    …Saudações aos corajosos…

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