Nos primeiros 30 dias do ano
40 poemas foram feitos
Não digo que são todos autênticos
Porque ninguém é perfeito
Mas eu leio-os e releio
E me sinto satisfeito
Porque o Deus que me inspira
É rico em glória e poder
Para fazer de um mobralino
Um escritor pra valer
E por tudo que eu escrevo
Não esqueço de lhe agradecer
Primeiro eu me dirijo a Deus
Depois me sento à mesa
Para descrever as grandezas
E o poder da natureza
E Deus nunca me abandona
Em meus momentos de incertezas
Costumo me levantar cedo
Às duas da madrugada
Quando o mundo é todo meu
Eu amo a lua prateada
O céu cheio de estrelas
E as nuvens que não tem parada
Deus é grande o mundo é belo
Pra quem sabe admirar
Um regato murmurante
É coisa que dá gosto olhar
E um lindo romper da aurora
Com os pássaros a revoar!
(*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis