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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Aquele que vem!

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noO final do ano evoca no imaginário das pessoas esperança e buscas: expectativa de alguma viagem, encontro de famílias, período de férias, festa do Natal. Para a Igreja Católica é tempo do Advento, palavra que quer dizer vinda, chegada, começo. Estende-se por quatro semanas que antecedem ao Natal. É um período do calendário da Igreja em que se espera a chegada do Menino Deus: Aquele que veio, aquele que virá. O Senhor Deus é aquele que vem todos os dias em nossa vida e nos faz participantes de sua vida. Neste tempo prepara-se com alegre expectativa a vinda de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Salvador da humanidade. Quatro atitudes a Igreja propões neste tempo de advento.
Endireitai os caminhos do Senhor. O profeta João Batista expressa o modo de proceder daqueles que se preparam para celebrar o Natal. A presença do Salvador na história é sinal de salvação, festa e esperança. Aquele que se dispõe a “endireitar os caminhos do Senhor” entende o significado do Advento. Há muita injustiça, opressão, fome, dor, dependências, vazio de vida, sofrimento, famílias separadas que necessitam “endireitar os caminhos” para uma nova vida com dignidade humana e solidariedade. No tempo do advento a humanidade é chamada a recriar a esperança e assumir o compromisso de construir mundo novo com sinais da fraternidade: pão nas mesas, vida digna, fé e perdão.
Ele está no meio de nós. Deus se manifesta no cotidiano da vida. O coração humano precisa descobrir a presença de Deus na vida, nos gestos humanitários e na acolhida aos irmãos. Reconhecer a presença de Deus no hoje da vida é um compromisso deste tempo de advento. A sociedade vive de certa maneira uma inércia diante das guerras, violência, opressão, corrupção, da pobreza, dos pequenos agricultores desassistidos, dos povos indígenas. Preparar para o Natal do Senhor é buscar caminhos novos para a vida e a sociedade. Deus assume a nossa história e convoca a humanidade para renovar a face da terra.
Eis que conceberás e darás à luz a um filho. O tempo de Advento resgata os ensinamentos do profeta Isaias, retoma a mensagem de João Batista e, em Maria apresenta a presença feminina no mistério da encarnação. Deus quis nascer de uma mulher. Cheia de graça, a serva do Senhor assume a missão de ser a mãe do Salvador. Maria resume em si as esperanças de seu povo. O Filho de Deus entra no mundo como “nascido de mulher” e torna-se gente, sente a realidade humana para transformá-la num mundo novo e renovado.
Ele vem. Jesus, o Filho de Deus, mora no meio de nós. Ele é o ungido do Pai que traz a salvação. Assim o cristão não pode somente agir movido pelas leis do consumo, da moda, da superficialidade reinante. O Natal não pode ser transformado numa festa econômica e social. O Advento é um convite para a conversão e para a chegada de Jesus que nos faz ver o mundo com outros olhos. A luz de Jesus mostra a necessidade e a urgência da caridade e a beleza da solidariedade.
(*) Dom Juventino Kestering é bispo de Rondonópolis

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