Moradores do Pe. Miguel e Lúcia Maggi reclamam de obras paradas

Creche e Unidade Básica de Saúde (UBS) irão atender aos moradores dessa região da cidade.

Os moradores dos bairros Padre Miguel e Lúcia Maggi estão inconformados com a paralisação e demora na entrega das obras de uma creche e da Unidade Básica de Saúde (UBS) que irão atender aos moradores da região, composto em sua imensa maioria por famílias carentes. As obras foram lançadas ainda em janeiro de 2017 e, de lá para cá, já estiveram paralisadas algumas vezes por falta de pagamento. Atualmente a obra da UBS está parada e a da creche segue em passo de tartaruga. A matéria foi sugerida pelo morador Francisco Galdino Costa e Silva pelo aplicativo WhatsApp do jornal.
“É um absurdo isso. Já faz mais de um ano que esperamos essas obras aqui, pois eu mesmo tenho três crianças pequenas que precisam de creche e tenho que levá-las para o Rosalino (escola), lá no Jardim Iguassu. É muito longe”, afirmou a dona-de-casa Maria de Fátima, que mora de frente a construção parada da UBS.
Outra que se mostrou preocupada com a demora na entrega das obras é a moradora Nádia Paula Alves Nogueira, que mora há 12 anos no bairro Lúcia Maggi. “Aqui é um lugar que tem muitas crianças, muitas mães solteiras, que precisam deixar suas crianças na creche para trabalhar. Infelizmente, aqui no nosso bairro a gente não vê as coisas acontecerem. Nós precisamos de muitas coisas, mas essa creche aqui é muito urgente. Eu cuido de uma pessoa idosa e preciso desse posto de saúde, pois o mais próximo daqui fica longe. É muito ruim a gente precisar dessas coisas e ver a obra ali, parada”, disse.
De acordo com a moradora, a mesma construtora é encarregada das duas obras, mas somente a obra da creche tem andado, e ainda assim muito lentamente. “Já nos prometeram entregar essas obras até o meio do ano, que ainda falta muito tempo, mas no ritmo que vai eles não vão dar conta. Mas, como é ano eleitoral, tudo pode acontecer”, afirmou, em tom de desconfiança.
As obras em questão, que também incluíam um salão comunitário, este já concluído, foram orçadas em R$ 1,348 milhão, advindo de uma parceria entre Ministério das Cidades, Caixa Econômica e Prefeitura.
Procurados pelo A TRIBUNA para se pronunciarem sobre as obras paradas, a Prefeitura de Rondonópolis não se manifestou a respeito até o fechamento dessa edição.